Espaço Aberto, Ágora Virtual, criados por Jorge Márcio Pereira de Andrade, como uma resultante do InfoAtivo DefNet,com textos, informações, comunicações, editoriais sobre Artes, Acessibilidade, Análise Institucional, Bioética,Cinema, Direitos Humanos, Educação, Ecosofia ...
sábado, 14 de novembro de 2009
INFOATIVO,DEFNET
Espaço Aberto, Àgora Virtual, criada por Jorge Márcio para publicação e difusão do InfoAtivo DefNet, com textos, informações, eventos, comunicações, editoriais, artes, cinema, músicas e conhecimentos em debate na Idade Mídia...
Penso que uma leitura reflexiva de UMA GOTA DE SANGUE de Demétrio Magnoli irá contribuir para derrubar as pretensas barreiras entre as pessoas, fragilmente caracterizadas , por muitos,por razões eticas. Concordo que a política das raças é uma negação da modernidade pois , "os cidadãos são iguais perante a lei e tem o direito de inventar seu próprio futuro,à revelia de origens familiares ou relações de sangue" Raça é reinvidicação de um gueto. Júnio Gama & Claudia Márcia = QUEMDIRIA
Penso que deva ser dada especial atenção ao discurso multiculturalista pois propaga que existem diferenças entre as pessoas e estimula cada vez mais a separação ao pleitear vantagens, ressarcimentos,estímulos a manifestações, entre outras. Devemos buscar construir a igualdade e não ressaltar as pretensas diferenças.
CAROS QUEM E CLAUDIA Obrigado pelas idéias e pelas indagações sobre o tema do racismo,,, concordo que a concepção de raça esta muito proxima do modelo eugênico e facistante que foi e ainda muito utilizado para fins políticos e até econômicos... mas não podemos negar diferenças e sim lembrar que estas foram o motivo de muitos genocídios e de muitas formas de exclusão social, naturalizando as formas de desfiliação e de desigualdades instituídas ao longo do Século XX. Estamos desejantes de que o XXI traga outros modos de respeito e reconhecimento das diferenças e da diversidade humana,,, um abraço DOCE E MULTICOLORIDO JORGE
"a concepção de raça esta muito proxima do modelo eugênico e facistante que foi e ainda muito utilizado para fins políticos e até econômicos... " Por concordar totalmente com o postado é que pretendemos não ficar na mesmice de ficar cultuando pretensas diferenças.Nossa obrigação como cidadãos é fortalecer a igualdade , a oportunidade para todos, o respeito às leis e o aperfeiçoamento das relações entre as pessoas.
O sistema de cotas favorece ao fracionamento da nossa sociedade e a discriminação.Todos são iguais a lei e "não existirão alguns mais iguais que outros". Oportunidade para todos será conseguida pela não discriminação, pelo respeito e pela educação. Cada vez que se introduz uma cota, se cria um grupo social.Depois como reverter? Raça é gueto... somos não um país de mestiços e sim uma civilização de mestiços. Há quem interessa a divisão da sociedade?
Exemplo do que se consegue com o fracionamento da sociedade... gera-se a intolerância e a discórdia. surge a consciência negra , depois a branca, a amarela, a vermelha , a roxa e depois cada uma se acha melhor ou mais prejudicadas que outras e aí.... depois surgem os afro-descendentes , depois os euro-descendentes e depois os .....a quem interessa? 19/11/2009 -
Zumbi ainda inspira conflitos
Rosane Garcia
Às vésperas das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra ― 20 de novembro, data da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e referência da resistência do povo africano à escravatura ―, um conflito entre religião e o ensino da história e cultura africana e afrobrasileira mudou a rotina do Centro Educacional nº 4 de Taguatinga. De um lado, o professor Francisco Albuquerque Santos Filho e, de outro, alunos católicos e evangélicos do 1º ano do ensino médio. Os estudantes insurgiram-se contra a temática deste ano referente aos orixás cultuados nos terreiros de candomblé. Eles recusaram-se a fazer um dos painéis de um total de 10 programados em setembro como estratégia do professor para colocar em debate os mitos africanos.
Os painéis comporiam para o cenário para a agenda de atividades desta sexta-feira, em homenagem a Zumbi, com enfoque nas manifestações culturais brasileiras, originárias das danças, jogos e lutas dos povos africanos, como maracatu, maculelê, capoeira, congada, reisado, tambor de mina, jongo e outras. Ao lado dessas expressões, ocorreriam palestras de personalidades e estudiosos da cultura afrobrasileira.
A não entrega do trabalho pelos alunos teria comprometido o que foi acertado dois meses atrás, o que deixou o professor indignado. O desentendimento chegou à direção da escola, que acolheu as ponderações dos estudantes e desautorizou o professor a insistir com cobrança. Na troca de argumentos com a direção, o professor Francisco Albuquerque ficou em desvantagem e foi devolvido à Regional de Ensino. Para a direção do Centro de Ensino 4, na homenagem a Zumbi não cabe a difusão do ritual das religiões de matriz africana.
De acordo com o vice-diretor do CED 4 de Taguatinga, Raimundo Monção, desde agosto, a diretoria vinha recebendo reclamações dos alunos por causa do andamento do projeto. Segundo ele, os estudantes alegavam que estavam sendo obrigados a praticar os rituais do candomblé, em vez de aprenderem sobre a história e a cultura africana e afrobrasileira. "A Constituição diz que o Estado é laico e que todos nós temos direito à cultura e religiosidade, mas cada um na sua. Então, ninguém pode obrigar uma pessoa a praticar o culto que não quer. E é o que estava acontecendo aqui na escola. O professor estava voltando o projeto para a área do candomblé, fazendo com que eles montassem bonecos de orixás e apresentassem danças típicas da religião", conta.
Intolerância
O professor reagiu, indignado, diante desse entendimento da direção da escola e assegurou: “Em momento algum pretendi ensinar o ritual do candomblé aos alunos. Mesmo porque vivemos em um país laico”. Mas garante que a religião das diferentes etnias africanas trazidas ao Brasil no período colonial foi o elemento de união de todas elas e de resistência ao tratamento desumano dispensado pelos senhores de engenho, que tinham os negros como única força de trabalho indispensável ao desenvolvimento econômico do país. Ele lamenta o comportamento da direção da escola. “Foi um gesto de intolerância, quando ela poderia ter mediado a resistência dos alunos em trabalhar a mitologia africana em vez de devolver-me para a Regional de Ensino”.
Penso que uma leitura reflexiva de UMA GOTA DE SANGUE de Demétrio Magnoli irá contribuir para derrubar as pretensas barreiras entre as pessoas, fragilmente caracterizadas , por muitos,por razões eticas.
ResponderExcluirConcordo que a política das raças é uma negação da modernidade pois , "os cidadãos são iguais perante a lei e tem o direito de inventar seu próprio futuro,à revelia de origens familiares ou relações de sangue"
Raça é reinvidicação de um gueto.
Júnio Gama & Claudia Márcia = QUEMDIRIA
Penso que deva ser dada especial atenção ao discurso multiculturalista pois propaga que existem diferenças entre as pessoas e estimula cada vez mais a separação ao pleitear vantagens, ressarcimentos,estímulos a manifestações, entre outras.
ResponderExcluirDevemos buscar construir a igualdade e não ressaltar as pretensas diferenças.
CAROS QUEM E CLAUDIA
ResponderExcluirObrigado pelas idéias e pelas indagações sobre o tema do racismo,,, concordo que a concepção de raça esta muito proxima do modelo eugênico e facistante que foi e ainda muito utilizado para fins políticos e até econômicos... mas não podemos negar diferenças e sim lembrar que estas foram o motivo de muitos genocídios e de muitas formas de exclusão social, naturalizando as formas de desfiliação e de desigualdades instituídas ao longo do Século XX. Estamos desejantes de que o XXI traga outros modos de respeito e reconhecimento das diferenças e da diversidade humana,,,
um abraço DOCE E MULTICOLORIDO
JORGE
"a concepção de raça esta muito proxima do modelo eugênico e facistante que foi e ainda muito utilizado para fins políticos e até econômicos... "
ResponderExcluirPor concordar totalmente com o postado é que pretendemos não ficar na mesmice de ficar cultuando pretensas diferenças.Nossa obrigação como cidadãos é fortalecer a igualdade , a oportunidade para todos, o respeito às leis e o aperfeiçoamento das relações entre as pessoas.
O sistema de cotas favorece ao fracionamento da nossa sociedade e a discriminação.Todos são iguais a lei e "não existirão alguns mais iguais que outros".
ResponderExcluirOportunidade para todos será conseguida pela não discriminação, pelo respeito e pela educação.
Cada vez que se introduz uma cota, se cria um grupo social.Depois como reverter?
Raça é gueto... somos não um país de mestiços e sim uma civilização de mestiços.
Há quem interessa a divisão da sociedade?
Exemplo do que se consegue com o fracionamento da sociedade... gera-se a intolerância e a discórdia. surge a consciência negra , depois a branca, a amarela, a vermelha , a roxa e depois cada uma se acha melhor ou mais prejudicadas que outras e aí.... depois surgem os afro-descendentes , depois os euro-descendentes e depois os .....a quem interessa?
ResponderExcluir19/11/2009 -
Zumbi ainda inspira conflitos
Rosane Garcia
Às vésperas das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra ― 20 de novembro, data da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e referência da resistência do povo africano à escravatura ―, um conflito entre religião e o ensino da história e cultura africana e afrobrasileira mudou a rotina do Centro Educacional nº 4 de Taguatinga. De um lado, o professor Francisco Albuquerque Santos Filho e, de outro, alunos católicos e evangélicos do 1º ano do ensino médio. Os estudantes insurgiram-se contra a temática deste ano referente aos orixás cultuados nos terreiros de candomblé. Eles recusaram-se a fazer um dos painéis de um total de 10 programados em setembro como estratégia do professor para colocar em debate os mitos africanos.
Os painéis comporiam para o cenário para a agenda de atividades desta sexta-feira, em homenagem a Zumbi, com enfoque nas manifestações culturais brasileiras, originárias das danças, jogos e lutas dos povos africanos, como maracatu, maculelê, capoeira, congada, reisado, tambor de mina, jongo e outras. Ao lado dessas expressões, ocorreriam palestras de personalidades e estudiosos da cultura afrobrasileira.
A não entrega do trabalho pelos alunos teria comprometido o que foi acertado dois meses atrás, o que deixou o professor indignado. O desentendimento chegou à direção da escola, que acolheu as ponderações dos estudantes e desautorizou o professor a insistir com cobrança. Na troca de argumentos com a direção, o professor Francisco Albuquerque ficou em desvantagem e foi devolvido à Regional de Ensino. Para a direção do Centro de Ensino 4, na homenagem a Zumbi não cabe a difusão do ritual das religiões de matriz africana.
De acordo com o vice-diretor do CED 4 de Taguatinga, Raimundo Monção, desde agosto, a diretoria vinha recebendo reclamações dos alunos por causa do andamento do projeto. Segundo ele, os estudantes alegavam que estavam sendo obrigados a praticar os rituais do candomblé, em vez de aprenderem sobre a história e a cultura africana e afrobrasileira. "A Constituição diz que o Estado é laico e que todos nós temos direito à cultura e religiosidade, mas cada um na sua. Então, ninguém pode obrigar uma pessoa a praticar o culto que não quer. E é o que estava acontecendo aqui na escola. O professor estava voltando o projeto para a área do candomblé, fazendo com que eles montassem bonecos de orixás e apresentassem danças típicas da religião", conta.
Intolerância
O professor reagiu, indignado, diante desse entendimento da direção da escola e assegurou: “Em momento algum pretendi ensinar o ritual do candomblé aos alunos. Mesmo porque vivemos em um país laico”. Mas garante que a religião das diferentes etnias africanas trazidas ao Brasil no período colonial foi o elemento de união de todas elas e de resistência ao tratamento desumano dispensado pelos senhores de engenho, que tinham os negros como única força de trabalho indispensável ao desenvolvimento econômico do país. Ele lamenta o comportamento da direção da escola. “Foi um gesto de intolerância, quando ela poderia ter mediado a resistência dos alunos em trabalhar a mitologia africana em vez de devolver-me para a Regional de Ensino”.