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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O NOSSO MAL ESTAR E A FELICIDADE EM FREUD, em tempos BBB

Imagem publicada – a capa do filme Na Natureza Selvagem, de Sean Penn, com o personagem sentado sobre uma carcaça de um velho ônibus, que tem o número 142, Christopher McCandless (Emile Hirsch), um jovem que realizou uma jornada solitária em busca de respostas, e que foi encontrado junto a este ônibus no Alasca, seu destino final, e que no filme nos traz uma das mais preciosas conclusões, no seu diário encontrado junto a seu corpo: - A felicidade só é real quando compartilhada... Ele tenta a ruptura das linhas duras e segmentárias que nos ‘’alinham’’ como normais: a família, e depois a escola, e depois o exército, e depois a formatura, e depois o emprego e depois a aposentadoria. Na busca de respostas e de uma suposta felicidade torna-se um eremita, que dá costas a este mundo e seus territórios. Como diz Freud: “... que enxerga na realidade o único inimigo, a fonte de todo o sofrimento, com a qual é impossível viver e com a qual, portanto, devem-se romper todos os laços, para ser feliz em algum sentido”.

“Até agora, nossa investigação sobre a felicidade não nos ensinou muita coisa que já não fosse conhecida. E se lhe dermos prosseguimento, perguntando por que é tão difícil para os homens serem felizes, a perspectiva de aprender algo novo também não parece grande...” (Sigmund Freud – O Mal-estar na civilização (1939)

Há quem sempre diga, pela banalização, que Freud tem a razão e explica. Não, como homem e pensador crítico, ele tinha e tem é ‘’afeição’’ profunda pela humanidade e pelos seres humanos. Nesse sentido sua obra é uma criação para além de um simples prêmio de literatura.

Estou relendo, pacientemente, pois a minha memória anda falhando, o seu texto sobre o nosso mal-estar no processo civilizatório. Principalmente por suas indagações que nos assolam nesses primeiros e últimos dias de um ano. O ano de 2012 e seus vaticínios já chegou...

Você já se perguntou por que desejamos tanto que o Novo Ano seja feliz? Em minha opinião, que não é erudita ou simplista, mas sincera, é porque temos nesse termo o nosso maior e mais profundo desejo: sermos felizes. Mas o bom e insubstituível Freud colocou uma azeitona em nossa empadinha, e não nos disse como resolver o seu caroço. Não nos deu os números da megasena da virada?

Ele aponta que temos três fontes de onde vem o nosso sofrer: “a prepotência da natureza, a fragilidade de nosso corpo e a insuficiência das normas que regulam aos vínculos humanos na família, no Estado e na Sociedade” (pág. 30). Os dois primeiros têm hoje sua demonstração de força e poder inevitáveis com as catástrofes que se acumulam por toda a Terra.

Quanto a nossas normas de regulação de vínculos humanos, sem ser antevisão, já havia aí uma apreensão freudiana já que “a vida, tal qual nos coube, é muito difícil para nós, traz demasiadas dores, decepções, tarefas insolúveis”. E para suportá-las apelamos, hoje muito mais que ontem, para os paliativos. Para Freud aí já se inseriam nossas ‘’poderosas diversões’’, ou a alienação pelos meios difusores de entretimentos. Paramos, imóveis, diante da TVê?

Hoje o alívio é reality show que diz: seu Bobo, mundano e mortal, não Basta nos ver e tele assistir, entorpecidos e hipererotizados, também é preciso se Bestializar....

O que precisamos refletir, então, a partir dessa leitura freudiana, é que passado e virado o Século XX, ainda estamos presos a um insondável labirinto no processo civilizatório. Hoje mais do que antes nossos vínculos sociais, políticos e amorosos, estão solapados e afetados. Caminhamos sobre o fio da navalha dos interesses pessoais em constante conflito com os interesses coletivos? E, alimentados pelos narcisismos e pelas globalizações estes se tornam inconciliáveis? Somos apenas ‘globais’?

Talvez sim, e aí teríamos de apelar para as reflexões de Bauman ou de Zizek. Estes autores é que mais se aproximam de uma resposta a estas indagações. Mesmo assim, ainda nos dão a via civilizatória que nos ajudaria a ‘‘salvar o Planeta” e, consequentemente, também livrarmos nossas próprias peles da autodestruição e da neo-barbárie.

E, nessa busca frenética do estarmos felizes, não caímos cada dia mais nas artificialidades do prazer ou do alívio de nossas dores? Retomemos o texto de 1939: “Nunca dominaremos completamente a Natureza e nosso organismo, ele mesmo parte dessa natureza, será sempre uma construção transitória, limitada em adequação e desempenho”. Um texto que o jovem Christopher McCandless não leu, leitor influenciado apenas por Tolstoi e Thoreau.

Essa constatação, a ser lida no contexto histórico de um homem do século passado, mais próximo do XIX que do XX, nos impulsiona à sua proposta de que é esse conhecimento que não nos deixaria paralisar, muito pelo contrário seria o que nos impulsiona. 

É com Eros(Amor) enfrentando, e se equilibrando com Thánatos(Morte)?. É o pensador que indaga sobre os homens, assim como a finalidade e a intenção de suas vidas. Por isso deve ser contextualizado, mas ainda assim me parece muito próprio para nossas atuais formas de buscar a sonhada e ideal felicidade. 

Ainda queremos a ausência da dor e do desprazer. Mais do que nunca precisamos da “vivência de fortes prazeres’’, ou de novas religiões ou culturas descartáveis.

Em tempos de uma cultura do lixo, da banalização, da efemeridade, dos segundos de fama e/ou infâmia, faz sucesso e ganham audiência as vidas envidraçadas de novos Brothers. Mas o velho Big Brother de Orwell não é aposentado. Ele apenas era uma forma de ‘’incluir’’ pela homogeneização e uniformização, como nas fábricas fordistas ou nos campos de concentração.

Como nos mostra Bauman: “O Big Brother do reality show está preocupado unicamente em manter os homens (e mulheres) estranhos – os desajustados ou menos ajustados, os menos inteligentes ou menos determinados, os menos dotados e os menos habilidosos – de fora.” O charme é que ‘nós’ os pagantes televisivos somos os ‘’exterminadores de seus futuros’’. Fora com todas as diferenças ou extravagâncias!

Pensei nessa condição ao ver outro dia um homem, um mendigo, que com aparente ‘felixcidade’ enviava beijos, de sua posição jogada à miséria de uma calçada, para o céu, para o infinito. Estava ele em seu delírio trocando afeto com o Universo? Ele era ou é um homem feliz?

Eu indagava, como Bauman, como desejamos cada dia mais a sua ‘’exclusão’’, para longe dos nossos circuitos de Tv, bem longe do portal de nossas casas ou condomínios fechados. Ele não tem nome e nem nunca terá. Por isso, ficará mais fácil ainda sua exclusão se for ‘incluído’ na Cracolândia. Policialesca=mente, de onde os desviaremos de sua dor ou sofrimento pela nova forma sutil de ‘’incluir pela sua internação involuntária’’.

“Se não podemos abolir todo o sofrer, podemos abolir parte dele, e mitigar outra parte- uma experiência milenar nos convenceu disso”, diz Freud na busca de solução para nossas mazelas. Mas ele também nos lembra de que somos fracassados na prevenção de nossos ‘’males sociais’’, pois as instituições que inventamos não trariam proteção e bem-estar para todos.

Por isso digo que o mestre vienense ficaria muito feliz com o advento da Bioética. Ele exultaria com a proposta de uma ponte que nos levaria a um futuro mais ético, justo e, consequentemente, com maior felicidade. Essa que estaria além das realizações que possamos gozar para além da posse de objetos culturais.

Hoje passamos a condenar e nos escandalizar com os espetáculos que nós próprios patrocinamos. Passamos, envergonhados do falso hedonismo que os Shows de falsas realidades nos proporcionam, para o lugar de falsos moralistas que se locupletam com o que acontece ou acontecerá debaixo dos edredons globais.

Vamos então nos indagar qual é o nosso MAL ESTAR nesses tempos de BBB? A nossa felicidade não será menor ainda quando descobrirmos, isolados como Chistopher, que só nos envenenamos mais ainda em nossos isolamentos defensivos diante de nossas visões à distância do chamado OUTRO? Abraçamos a ideia de que devemos desfrutar de tudo, contanto que este tudo esteja desprovido de sua substância perigosa ou mortal?

Existiria, então, usando o dualismo freudiano, um Viver sem limites, um Eros sem Thánatos?

Eis sua advertência: “A meu ver, a questão decisiva para a espécie humana é saber se, e em que medida, a sua evolução cultural poderá controlar as perturbações trazidas à vida em comum pelas pulsões humanas de agressão e autodestruição.” Eis a questão que nem mesmo Freud explica... 

PS- o termo ‘’felixcidade’’ é a contração de Felix Guattari com a necessidade de criarmos as ‘’cidades subjetivas’’ onde nossas desterritorializações e reterritorializações nos façam construir, individual e coletivamente, novos espaços e novas formas de viver e co-existir, micropoliticamente, novos paradigmas e novas cartografias, enfim novas e efêmeras formas de ser estar felizes...

Copyright jorgemarciopereiradeandrade 2012-2013 *(favor citar o autor e as fontes em republicações livres pela Internet e nos meios de comunicação de massa) (Sem derramar a SOPA e usando a liberdade para além da PIPA)

Filme citado no texto: INTO THE WILD (Sean Penn- 2007)

Indicações para Leitura, reflexão e crítica:

O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO – Sigmund Freud, tradução de Paulo César de Souza, Penguin Classics/ Companhia das Letras, São Paulo, SP, 2011. (leia-se pulsões onde estiverem os instintos...)
Livro XXI – Coleção Obras completas de Sigmund Freud, Imago, Rio de Janeiro, RJ, 1984.
Vidas Desperdiçadas – Zygmunt Bauman, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, RJ, 2005.
Diálogos – Gilles Deleuze/Claire Parnet, Editora Escuta, São Paulo, SP, 1998.
O Mal Estar na Civilização – As obrigações do desejo na era da globalização- Nina Saroldi, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, 2011.

Primeiro como Tragédia, depois como Farsa - Slavoj Zizek, Editora Boitempo,São Paulo, SP, 2011.

Leia também no BLOG:

PSICANÁLISE, MACROPOLÍTICA, RELIGIÃO E O 'PONTO MORTO'. 

FREUD E A "INVENÇÃO" DA PARALISIA CEREBRAL

NENHUMA DOR A MENOS OU A MAIS

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CIBERATIVISMO - 02 ANOS - Outras Línguas, Outros Sentidos e a busca do OUTRO


Imagem Publicada – um encontro entre o passado e o presente no campo da vida digital. É uma foto tirada na Tailândia onde um monge vestido de sua cor laranja, dialoga com um menino que traz um laptop do programa One Laptop per Child(um computador para cada criança...), de Nicholas Negroponte, tendo outro jovem olhando a cena. O laptop tem a cor verde, e uma manivela que é o meio pelo qual sua bateria interna irá funcionar, demonstrando-se na máquina o reencontro das tecnologias em que o passado ajuda o futuro. É o caminho para a Era da pós-informação, para além da Idade Mídia atual....

CIBERATIVISMO EM AÇÃO
Edição comemorativa 
dos 02 anos do Blog INFOATIVO DEFNET

CADA HOMEM É, sozinho, 
A casa da humanidade.

Não tenho nada na cabeça

A não ser o céu.

Não tenho sapato
A não ser o passo,
Não faço nada com o passo, 
Só traço a linha do futuro.
E o futuro tem caminho
na UNIMULTIPLICIDADE,
pois cada homem é, sozinho,
A CASA DA HUMANIDADE. (Tom Zé, compositor, Fórum Mundial, março 2001)


Hoje às onze horas e onze minutos, segundo os numerólogos e os matemáticos, uma sincronia de tempo e da vida se realizou. Um dia a mais no calendário? Ou um dia para celebrar a grande e importante descoberta da ‘’liberdade sem fio’’? Ou apenas mais um dia, um dia para que mais de 4.000 chineses busquem afirmar a sorte e se casem jurando o amor eterno?


Eu aqui, usando uma "velha máquina de escrever, agora mais digital do que nunca", ainda com o Windows XP, estou comemorando o que há dois anos atrás se tornou um espaço de vivências, idéias e de minha própria super-vivência. Em 14 de novembro de 2009 foi ao ciberespaço o Blog INFOATIVO.DEFNET.



Estava eu me recuperando de um duplo trauma físico e psíquico. Primeiro tinha feio uma neurocirurgia e implantado 06 parafusos e 02 hastes de titânio dentro de meu corpo. Uma experiência da tentativa de supressão total da dor e da minha marcha prejudicada e claudicante. Já escrevia e publicava, via e-mail, o boletim eletrônico do DefNet. Entretanto, como meus passos e caminhada, ainda era muito pouco neste universo de comunicação e inteligência coletiva. 

Ao vivenciar, no corpo e na mente, a desagradável experiência pós-operatória de ser “largado’’, ou melhor não sustentado apropriadamente, pelos profissionais de saúde de um hospital universitário, descobri como sair desta queda. Novas dores aprendi em 11 de outubro de 2009. As mesmas que hoje busco re-aprender com elas...

Um mês após já tentava encontrar um caminho para resolução de minha imobilização física parcial. Precisava sair e ao mesmo tempo "ficar de cama". Como dar vazão ao mundo de emoções e sentidos que experimentava? Como não interromper meu ativismo na Internet? Como me levantar para além de quaiquer limitações de meu corpo?. 

Eis que uma adaptação de uma mesa dobrável e um laptop (o mesmo que pifou antes da cirurgia, e mais uma vez me deixou na mão estes dias) tornaram-se os meios tecnológicos de redenção de minhas dores físicas. Mas principalmente o melhor antídoto de uma possível depressão ou isolamento. Escrever tornou-se meu melhor remédio.

Hoje após 02 anos de luta e de tratamentos os mais variados ainda sobram muitas dores. Para além delas, hoje o blog já se tornou meu maior espaço de combate e afirmação dos direitos humanos. Entre eles afirmo o direito do alívio da dor humana. Por todos os meios, por todas as mídias, sem fronteiras ou limites.

São mais de 51.000 visitas e múltiplas difusões e retransmissões de meus textos pela Internet. São agora 90 posts. Espero possam ser 90.000.Escrever tornou-se um ato criativo de livre comunicação.Retomei o meu ciberativismo. Reafirmei minha esperança de uma socialização irrestrita do saber...

Neste dia 11 de novembro de 2011 lanço, no ciberespaço, hoje uma nuvem, este texto comemorativo dos 02 anos, antecipando os dois dias que antecederam a criação do blog, pois ele esteve nesse período em gestação no ano de 2009.Estou agora em busca de Outras Línguas, Outros Sentidos e, principalmente do Outro que me re-conheça e re-transmita...

Recentemente retomei um texto que escrevi em 2003. Trata-se do artigo: PARA ALÉM DAS EXCLUSÕES: POR UMA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO RUMO Á UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E DAS DIFERENÇAS. Estava relembrando uma pesquisa sobre a hegemonia linguística na Internet em pesquisa da FUNREDES. Ainda hoje somente 10% das línguas estão na Internet (Daniel Pimenta).

É um artigo escrito para o livro: Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiência (veja em leituras indicadas abaixo). Foi uma resultante de um trabalho junto ao Congresso de Leitura do Brasil. Nele eu já afirmava minha necessidade de crer em um outro modo de incluir: a inclusão digital, combatendo, com urgência, a real exclusão digital.

Em 2003, para a construção dos cibercidadãos e cidadãs, trazia, em meu texto, a afirmação do Livro Verde que propunha:
. Aumentar drasticamente o número de pessoas com acesso direto e indireto à Internet.
. Popularizar o acesso à Internet em todo País (hoje com redução de valor da Banda Larga e pulverização de telecentros, por exemplo)
. Produzir e disponibilizar hardware e software de baixo custo;
. Promover a implantação de serviços públicos de acesso universalizado e sem discriminações;
. Oferecer mecanismos de aprendizagem em informática e treinamento no uso da Internet em larga escala.

Talvez alguns destes avanços foram concretizados, outros estão a caminho. O que ainda interrogo é que Inclusão Digital estamos produzindo? E, vendo-nos incluídos já conseguimos incluir o acesso à informação como direito humano essencial e fundamental para a cidadania? A Sociedade da Informação, na Idade Mídia, tem produzido novos modos de subjetivação? Esta produção de subjetividades caminha na direção de um paradigma ético, estético e político?

Por estas e muitas outras interrogações, como em uma torre de Babel atualizada, é que precisamos aprender as outras línguas, os outros sentidos. Há um novo horizonte aberto com as crises do capitalismo mundial integrado (Guattari). Segundo Zizek: "...Mas você conhece aquela praga, o que dizem os chineses quando detestam alguém: 'Que você viva tempos interessantes'. É isso. Nos aproximamos de tempos interessantes..."

Nesse mês será lançado um Plano Nacional para as Pessoas com Deficiência, no dia 17, e espero que possamos encontrar, para além de toda transversalidade do Decreto 6949/09 (a legitimização e implementação da nossa Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência), a indispensável concretização de políticas públicas de INCLUSÃO DIGITAL de toda a heterogeneidade que são as deficiências e os que se encontram nessa condição.

Nessa comemoração do InfoAtivo. DefNet, ainda em seus primeiros passos, espero que os tempos sejam mais que interessantes. Espero, desejo e trabalharei, com suas opinões e sugestões, para que possamos ver/produzir e sentir outras saídas, outros caminhos sábios e novas suavidades para o viver. Venham comigo! E multipliquemos nossas conexões com o futuro...

MEU MAIS DOCE ABRAÇO A TODOS E TODAS, Leitores, seguidores, comentaristas, amigos e amigas, com meu profundo e intenso desejo de que possamos chegar a casa dos 1.000...a cada dia em nossas interações e trocas "ciber-afetivas".
E que o CIBERATIVISMO nos contamine e nos apaixone para que, para além de nossas grupelhizações ou processos identitários defensivos, multipliquemos, também a mil, molecular e micropoliticamente todas as novas e surpreendentes cartografias coletivas.

ASSIM, intensos e desejantes, sejamos as novas revoluções por uma INTERNET LIVRE, ACESSÍVEL e PLURAL, com ou sem suas novas massas, sempre como cibercidadãos e cibercidadãs implicados com a mudança dos paradigmas... EM TODAS AS LÍNGUAS E EM TODOS OS SENTIDOS.

copyright jorgemarciopereiradeandrade 2011/2012 (favor citar o autor e as fontes em republicações livres pela Internet ou outros meios de comunicação de massa TODOS DIREITOS RESERVADOS 2025)

Leitura Indicada no texto:
Para Além das Exclusões: por uma Sociedade da Informação Rumo à Sociedade do Conhecimento e das Diferenças - Jorge Márcio Pereira de Andrade - 
In Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiência, Shirley Silva & Marli Vizim (Orgs.) - Editora Mercado de Letras/ALB, Campinas, SP, 2003. (https://www.alb.com.br)

A Vida Digital – Nicholas Negroponte, Editora Companhia das Letras, São Paulo, SP, 1995.https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicholas_Negroponte

Livro Verde da Sociedade da Informação no Brasil - programa do Governo Federal na promoção de um planejamento para a INCLUSÃO DIGITAL
https://www.mct.gov.br/index.php/content/view/18878.html

Informações na INTERNET

ONE LAPTOP PER CHILD - http://www.olpc.org.br/
Profesor de la UnB afirma que menos del 10% de las lenguas del mundo están en la Web
https://noticias.universia.com.br/translate/pt-es/vida-universitaria/noticia/2011/11/10/887414/professor-da-unb-afirma-menos-10-das-linguas-do-mundo-esto-na-web.html

O Horizonte está aberto - https://www.outraspalavras.net (entrevista a Tom Ackerman com Slavov Zizek)

Sobre Ciberativismo - https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo

Leia também no Blog (entre os primeiros textos publicados):

OS NÓS E OS SEM REDE – Acesso à Banda Larga na Internet Brasileira
https://infoativodefnet.blogspot.com/2009/12/os-nos-e-os-sem-rede-acesso-banda-larga.html

SEREMOS 300? 01 pc para cada PC – do LIMÓGRAFO AO COMPUTADOR
https://infoativodefnet.blogspot.com/2009/11/infoativo.html

UMA LUZ NO FIM DO LIVRO - https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/09/uma-luz-no-fim-do-livro.html

ENTRE O MARCO E A BENGALA - NA INTERNET O QUE É LEGAL? https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2009/11/infoativo_26.html