Imagem publicada – fotografia publicada no site das Nações Unidas (Onu)
com um grande poço de água, rodeado de uma quase centena de seres humanos, uma
massa de sedentos, em pleno deserto da África, lançando seus baldes em busca
desse vital elemento. Um elemento-vida que comemoramos ao mesmo tempo em que
esgotamos. Uma pequena amostra de homens e muitas mulheres, com suas vestes
típicas, suas moringas, seus potes de barro. O mesmo barro que soprado poderia
criar o Homem, mas que estamos tornando cada dia mais seco, mais árido, menos
Terra e mais devastação. E, juntos, poderíamos tentar mudar esse rumo.
Entretanto, só usamos os barros para novos muros, novas segregações, foi-se o
“tijolo” da conscientização política de Paulo Freire? Entram em cena as
máscaras e as encenações, hipermidiáticas e hipercapitalizadas, que não educam
e nem transformam.
“Nenhum homem é capaz de mostrar
um rosto para si mesmo e outro na multidão por muito tempo sem acabar confuso
em relação ao verdadeiro” (Nataniel Hawthorne – A letra escarlate)
Você deve estar se perguntando qual a relação ou aproximação que este
título tem entre os termos e seus significados (e significantes). Porque
relacionar as massas, hoje tão “populares”, televisivas e festivas, nas chamadas
‘’manifestações’’, com as águas, as florestas, que desaparecem? E, enfim, com
nossas violências que recrudescem?
Primeiro como repetição, lembrar que estamos em tempos do que chamo de
IDADE MÍDIA, depois lhes avisar que os temas são mais amplos e mais oceânicos
do que minha vã pretensão. Não tenho como atingir em um texto, embora extenso
para alguns, todas as dimensões destas transversalizações. Lembro que estamos
em dias que se ‘’comemoram’’ como segregação, na visão local e minúscula, embora
todos conjuntamente, propagamos como os ‘’dias internacionais’’, portanto
universalizantes e igualitários.
Como assim? Os símbolos de massas atuais estão muito próximos do que
Elias Canetti denominou e classificou em MASSA E PODER. Quando milhares que se
pretendem milhões levantam suas faixas e seus “protestos” fico mais ainda convicto
das lições dessa fundamental, não fundamentalista, leitura dentro de um viés de
uma “antropologia patológica” sobre as interações do poder com as massas, seus
cristais, seus símbolos, suas múltiplas facetas.
As massas recentemente revelaram um discurso de ódio, de discriminação
e de dominação. Estiveram mais uma vez globais, convocando um ‘’vem pra rua”,
mais uma vez pedindo: - “Veja, aceite como verdade e se aliene”. Essas maltas elitizadas
que usaram, ao máximo, suas máscaras, ou personas, como se fosse uma
manifestação de todo um povo, todo um país, toda uma nação.
Gritaram, fingiram-se ‘’revoltados’’, tiraram as roupas amarelo-verdes
da Copa e, depois, de uma nova Marcha da Família pela Pátria, agregando desde
golpistas, saudosistas da Ditadura, evangelizadores fundamentalistas,
neo-nazistas até a TFP. Passado o
domingo e sua exibição, voltaram para seus sofás e suas varandas.
Demonstrou-se, entretanto, claramente, para os que querem enxergar, que
podemos todos nos torna uma massa corrompida que cospe a Mentira e a Agressão para
sua própria produção de farsa, daquilo que julga, freneticamente, combater: a
corrupção.
Estes recentes fatos massificantes, que antevi em 2013, também confirmam
como, por que e para quem podem se tornar um mar falso revolto, por ondas fascistantes, areias movediças dos
preconceitos e velhos rios turbulentos das Águas de Março de um Golpe
civil-militar. Águas barrentas, vistas apenas um temporal, hoje só uma chuva
que decantou essas areias, demonstrou que o “mar não tem limites internos e não está dividido em pequenos povos e
territórios”.
O Tsunami instituído e politicamente desejado ainda não veio.
Entretanto, mais uma vez, como repetição neurótica e histriônica, nos mostrou a
máscara triste e carrancuda dos micro-fascismos instituídos e latentes em nós.
Os monstros fardados, aparentemente adormecidos-anistiados, dos porões da
Ditadura foram invocados, militarescamente, seriam e serão, como velhos refrões
e clichês: os restabelecedores da Ordem e do Progresso.
Essa mesma ordem que suprime o que mais
precisamos: a diversidade, a floresta tropical dos conhecimentos ou atlântica
das liberdades civis. Sabemos que árvores, simbólica e ordenadamente enfileiradas,
lembram bem as milícias, as patrulhas e os exércitos.
Nenhum dos seus “indivíduos” escapará, como um símbolo, da atração pelo
fogo grupal e seu incêndio, à destruição de sua própria existência. Como diz
Canetti, dentro dessa imobilidade múltipla, com raízes bem duras e fincadas, os
troncos (indivíduos) podem ser cortados, mas não movidos. Ficam como os campos
arrasados ou minados. Restos de árvores que podem ou não renascer.
Segundo ele, “a floresta se
converteu num símbolo do exército: um exército em formação, um exército que não
foge (à luta) em circunstância nenhuma; que se deixa despedaçar até o último
homem antes de ceder um único palmo de terreno”.
Assim também se criam desertos e homogeneidades ideológicas. Assim,
naturalizamos e banalizamos as violências dessas chamadas “manifestações
pacíficas”, apesar de seu claro desejo de devastação do que escolhem como os
“inimigos”: desde um Partido/Governo até os sem-teto, os sem-terra, os off-line.
Os “novos” oponentes ou ameaças, ou mesmo os que ficaram e ficarão
fora, como já o são estes “divergentes embora emergentes” na Sociedade de
Consumo e do Espetáculo. Para tanto basta que os marquemos com uma estrela
vermelha ou mesmo aquela amarela do nacional-socialismo alemão. Um estigma, uma
discriminação e identidade. Então viram menores infratores ou maiores
delatores.
Os antigos “bodes expiatórios” só trocam o pijama listrado por
uniformes pardos. Os velhos guerrilheiros pelas novas/velhas calças jeans
desbotadas ou surradas. E, alinhados com
os nacionalismos, serão alistados nesse exército da salvação, vestirão novos
ternos e novas gravatas políticas ou jurídicas. Proclamam sempre um novo país,
mas mantem as velhas posturas despolitizantes das maiorias.
Surgem aí as violências subterrâneas, enraizadas historicamente nos
muitos anos de colonização e escravatura. Os bem-nascidos continuam sendo uma
suposta “classe”. A chamada “elite”, branca, culta, muito ou pouco rica e que
não precisa de cotas. Uma parcela que se diferencia e tem como identidade a sua
individualista forma de viver. Dizem-na sempre “média”. Para mim tornou-se mais
que isso: supõem-se mais “normais” e “íntegros” do que qualquer Outro das
chamadas classes subalternas ou inferiores.
Incomodam-se com essa ascensão
desses Outros, na maioria afrodescendentes ou ‘mestiços sócio-econômicos’, aos
direitos sociais e às galerias dos shoppings, onde ameaçam os novos grupelhos
de “nossos filhos com escola privada,
smartphones e roupas de grife (mesmo que estas sejam fruto de trabalho
escravo)”. Seriam eles os novos bárbaros? Ou apenas são descendentes de
outras raças, outras terras, outros planetas?
Nesses dias, tão comemorativos, inclusive daqueles que chamamos de
pessoas com Síndrome de Down, muitas vezes vistos ainda com extraterrestres ou
mongóis, portanto invasores, assim como os meninos e meninas negros em um
shopping, é que percebemos o quanto ainda discriminamos, rejeitamos e fingimos
aceitar essas diferenças e diferentes em nosso casto e puro mundo idealizado. Para
eles abrimos espaços, já que estiveram muitos séculos fora-das-leis e dos
direitos, em novas massas a serem incluídas.
E desejamos tanto usar o discurso da inclusão que acabamos por criar
novos e sutis modos de exclusão, ou mesmo de extermínio, inclusive com as
biopolíticas e as engenharias genéticas. Usaremos tanto o discurso da prevenção
dos erros genéticos como os discursos falaciosos de suas proteções. Serão todos
homogeneizados, todos reformados ou remodelados. A sua presença não significará
sua garantia de re-conhecimento.
Se nos faltar a água, se cortamos todas as árvores, se secarmos todas
as nascentes, desmatarmos e des-florestarmos nossas relações e afetos, assim
massificados não escaparemos dessa insensibilidade cruel. Uma cruel compaixão. O Outro excluído pode ser a fonte a ser destruída. Ele encarna
o que nos dizem ser o “Mal” ou “Mau”.
Esse Mal, o mesmo que ouvi gritarem das janelas e sacadas, que foi
midiaticamente localizado em uma figura de poder. Esse Mal que ocupa mais
espaço nas redes sociais que todas as vacinas para o HIV. Esse Mal que “tem de
ser cortado pela raiz”, o mesmo que é banalizado quando olharmos para esses
dados: “no Mundo 768 milhões de pessoas
ainda não tem acesso à agua tratada; 2,5 bilhões de pessoas têm condições
sanitárias ruins ou péssimas; 1,3 bilhão
não tem acesso à eletricidade...”(*).
E, por exemplo, mesmo que
sejamos uma parte invisível de mais de 25 milhões de pessoas com deficiência,
ainda, para além das Leis de Inclusão, continuamos diferentes e desiguais. Afinal,
a desigualdade já é ”natural e da Natureza” (inclusive da “humana”). Estes
sujeitos ainda continuam, assim como os marginalizados, fazendo parte destes
números apresentados acima. Ocupam, junto de jovens, negros, mulheres,
lésbicas, trans, homossexuais, pobres e outros desfiliados a massa quase
líquida como sua modernidade. Ainda são descartáveis. São "menores"?.
Não importa a falta de água, da privada ou da luz acesa, na casa ou
teto desses “incômodos e estranhos vizinhos”. Importa, cada dia mais, o quanto
de grana conseguimos ganhar, gastar ou poupar para nossos consumos autorizados,
compulsivos e sacralizados. A escassez, inclusive de afetos, que produzimos ou
somos coautores não nos sensibilizou nem um pouco. Esses Outros são apenas os
que são “portadores” ou “desviantes”.
E o nosso vizinho, aquele ali do lado no condomínio (fechado ou sob
vigilância crescente), é apenas um brasileiro “normal”. Mas se aplicarmos as
lentes da Arendt, olhando-o trans historicamente, ele fica parecido com o ‘bom’
homem que foi Eichmann. Como o oficial
burocrático do campo de concentração nazista do passado, hoje, podemos ser apenas
um bom pai, ou boa mãe, um sujeito de boa família, com um bom sobrenome, de
tradição e de direitos. Somos e seremos aqueles que “nunca transgrediram ou
transgredirão, ou violaremos uma lei, ou estacionamos em vagas prioritárias, ou
nem vemos placas de trânsito sobre nossos tempos da velocidade”. Como dizem:
estes seremos, os imaculados cidadãos e cidadãs “que nunca se corromperam e nem
se corromperão”.
Entretanto, quando perdidos diante da seca e do incêndio da floresta, suplicantes
por uma gota de chuva iluminadora, diante do enorme buraco negro de nossas
securas humanas, nos tornaram uma máquina, um exterminador, ou um perigoso e
voraz animal. A sua e a nossa banalizada violência agora pode ser grupal.
Valerá tudo para que tenhamos o “poder” de “limpar a sociedade” dos que se
tornaram os “culpados” de toda essa “desordem político-institucional e socioeconômica”.
Mais uma vez lembro Canetti: “No
tratamento dos judeus (e todos os dissidentes políticos, ideológicos, raciais
ou sexuais), o nacional socialismo (nazismo para os que ainda não sabem disso)
repetiu da forma mais exata possível o processo da inflação. Primeiro eles
foram atacados como maus e perigosos, como inimigos; depois foram sendo cada
vez mais desvalorizados (associados à inflação e desvalorização do marco
alemão);... e, no final, eles eram considerados literalmente como ‘insetos
nocivos’, que podiam ser exterminados aos milhões”. E lema ainda é usado
pelas corporações: Arbeit Macht Frei – O trabalho liberta...
Os “homens e mulheres do Bem”, nessa Idade Mídia, com suas cruzes ou
seus tabletes, armados e municiados da mais pura alienação ideológico-política,
tornam-se os “novos cruzados”. Reapresentam a suástica no mesmo cartaz ou faixa
que pede intervenção militar. Os anunciadores do apocalipse da Terra Brasilis
vestem seus uniformes. Hasteiam a bandeira da Tradição, da Família e da
Propriedade. Tingem os rostos como de fosse para uma guerra santa. Iludem-se,
quiçá, alucinam, com a miragem que lhes foi vendida como oásis.
E, aí, deixam o homem “comum” se
tornar uma das forças do Mal. O mesmo que lá nas histórias totalitárias se
transfigurava em legítima violência em nome da Segurança Nacional. Aquele que
pode legitimar as piores torturas ou aprisionamentos. E, sedentos de
identidade, tentarão, como massa inflacionária, como uma dengue, uma epidemia
“legal”, contaminar o máximo possível em direção às massas que se pretendem um
milhão.
Eles e elas, ao se vestirem em suas uniformidades bicolores,
nacionalistas e excludentes, acabam por esquecer as cores de seus próprios
corações. Afinal ainda dizem que nosso sangue comum é vermelho. Passam e
desfilam em avenidas, mas nunca irão conhecer as vielas, as ruelas e os becos
transversais. Afinal ainda reservam esses locais para o ‘’proletariado’’,
“pobres”, “povo” ou “favelados”. Cuidado ali é uma comunidade onde as balas se
perdem, os corpos podem ser arrastados, e, para sua segurança, procure a Rota.
Passado o calor do pequeno incêndio explorado por lentes de aumento,
não desprezando seu potencial virulento e dessensibilizante, as panelas voltam
para as mãos das empregadas domésticas. O nosso pão de cada dia é recheado de
manteiga, os afagos nas PMs desaparecem, enchemos os nossos poluidores veículos
com os combustíveis antes do fim do pré-sal, e nossas mesas fartas/opulentas
continuam, assim como as televisões de tela plana e mentes também, imóveis como
os eucaliptos em falsas florestas. Até sermos abatidos.
O único risco que corremos e corremos, se continuar essa Onda, é que
tenhamos de lembrar que revoltadas deveriam estar essas pessoas off-line,
marginalizadas de todas as redes, hora esquecidas e, apenas eleitoralmente,
hiper “incluídas”. Entretanto, permanecem ainda vítimas de todas as violências,
desde as urbanas visíveis às domésticas invisíveis. Violências e vulnerações já
naturalizadas, em especial contra, aqueles que classificamos, como no
Espetáculo das Raças, como vulneráveis, desviantes, desnaturados, desfiliados
ou incapazes da auto-defesa.
Eles tenho certeza, não são e nem serão os que mais esperdiçam as
águas, desmatam o futuro, mas podem vir a ser as massas que terão o papel de
enfrentamento das neo-colonizações e dos novos Impérios.
ENTÃO, em seu nome, sem sua autorização, podemos, todos e todas, com
“classe”, comemorar os dias ‘’internacionais”: da Criança, da Síndrome de Down,
da Eliminação da Discriminação Racial e do Racismo, da Poesia, das Florestas, da
Água.
E, como todo dia é de reinvenção e poesis, quem sabe um dia, em sonho e
porvir, inventemos a não repetição de milhares ‘’Noites dos Cristais” de massa,
milhares de dias de Muros a derrubar,
seja em Berlim ou na Palestina ou no México,
milhares de Golpes a desmantelar já que nos demolem direitos humanos,
milhares de Falsas Re-involuções ou
Massas Fanáticas, que não distribuem rosas ou cravos, mas sim distribuem, sem
distinção de classes sociais ou econômicas, os piores espinhos ou venenos
ideológicos.
Enfim, semeiam, mesmo nas mentes mais desérticas, os narcisismos das
pequenas diferenças e o ódio ao Outro e à Diferença... Já nos re-conhecemos
como massa, quando seremos uma multidão? Quando seremos nossa mais im-pura água
semeadora de múltiplas florestas humanas, como plural das diversidades e das
diferenças desejantes?
Copyright/left jorgemárciopereiradeandrade 2015-16 ad infinitum - todos direitos reservados (favor citar o autor
e as fontes em republicações livres pela Internet ou outros meios ou mídias de
e para as massas)
LEITURAS CRÍTICAS PARA OS NEO-REvoltaDOS E DES-MATADORES DO FUTURO
(assim como releitura para os que ainda sonham e são chamados de utópicos ou ‘vermelhos’,
pois eu sei que sou e serei, poeticamente, sempre PRETO, trans-portando a
combinação de todas as cores):
MASSA E PODER – Elias Canetti, Editora da UNB/Melhoramentos, Brasília,
DF, 1983.
O ESPETÁCULO DAS RAÇAS (Cientistas, Instituições e Questão Racial no
Brasil)– Lilia Moritz Schwarcz, Editora Companhia das Letras, São Paulo, SP,
1993.
EICHMANN EM JERUSALEM (Um relato sobre a Banalidade do Mal – Hannah
Arendt, Editora Companhia das Letras, São Paulo, SP, 1999.
SOCIALISMO OU BARBÁRIE (O Conteúdo do Socialismo) – Cornelius
Castoriadis, Editora Brasiliense, São Paulo, SP, 1983.
O SILÊNCIO DO ALGOZ (Face a face com um torturador do Kmer Vermelho) –
François Bizot, Editora Companhia das Letras, São Paulo, SP, 2014.
O QUE É VIOLÊNCIA SOCIAL - Antônio Zacarias, Daniel dos Santos, Jorge Márcio Pereira de Andrade, Ricardo Arruda, Escolar Editora, Coleção Cadernos de Ciências Sociais (Org. Prof. Carlos Serra), Lisboa, Portugal.
O QUE É VIOLÊNCIA SOCIAL - Antônio Zacarias, Daniel dos Santos, Jorge Márcio Pereira de Andrade, Ricardo Arruda, Escolar Editora, Coleção Cadernos de Ciências Sociais (Org. Prof. Carlos Serra), Lisboa, Portugal.
Indicações de matérias da Internet ligadas ao texto:
(*) - Demanda por água da população mundial crescerá 40% até 2030, diz
ONU https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2015/03/demanda-por-agua-da-populacao-mundial-crescera-40-ate-2030-diz-onu-9025.html
No Dia Internacional das Florestas, ONU lembra que 1,6 bilhão de
pessoas depende delas para viver https://nacoesunidas.org/em-dia-internacional-das-florestas-onu-lembra-que-16-bilhao-de-pessoas-depende-delas-para-viver/
LEIAM TAMBÉM NO BLOG –
ÁGUA PARA QUE TE
QUERO? Dia Internacional da Água https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/03/agua-para-que-te-quero-dia.html
A CORÉIA DO FANATISMO
POLITICO E O FANATISMO RELIGIOSO DO PASTOR: estamos no Século XXI? https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/04/a-coreia-do-fanatismo-politico-e-o.html
O CORPO ULTRAJADO
ONTEM SERÁ O CORPO NEGADO AMANHÃ? https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2014/03/o-corpo-ultrajado-ontem-sera-o-corpo.html
RACISMOS, BARBÁRIES,
FUTEBOL... ONDE ENTRECRUZAM AS VIOLÊNCIAS SOCIAIS? https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2014/05/racismos-barbaries-futebol-onde.html
MOVIMENTOS, MASSAS,
MANIFESTOS E HISTÓRIA: POR UMA MICROPOLÍTICA AMOROSA, URGENTE. https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/06/movimentos-massas-manifestos-e-historia.html
A MÁQUINA DA EMPATIA
– INCLUINDO A REINVENÇÃO DO OUTRO https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/12/maquina-da-empatia-incluindo-reinvencao.html
01 NEGRO + 01 DOWN +
01 POETA = 01 Dia para não esquecer de incluir https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/03/01-negro-01-down-01-poeta-01-dia-para.html
SOB O DOMÍNIO DAS TELETELAS
https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2016/02/sob-o-dominio-das-teletelas.html
SOB O DOMÍNIO DAS TELETELAS
https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2016/02/sob-o-dominio-das-teletelas.html
Meu caro amigo Jorge Marcio, comungo de cada item dessa revolta demonstrada em seu texto! O que mais lastimo foi ver as fotos exibidas de minha filha e minha irmã, desfilando orgulhosamente, brandindo suas bandeiras de anticorrupção. E o pior foram as críticas feitas às minhas postagens, até às que nada tinham a ver com política. Fui forçada a bloqueá-las, e não por razões políticas, como elas devem acreditar, mas sim, pelo desrespeito às minhas posições. Ainda tiveram a ousadia de me chamar a atenção! Abraços, Dulce
ResponderExcluirQUERIDA DULCE
ResponderExcluirEste primeiro comentário ao meu texto já me serve de ''pretexto'' para muitas outras linhas, palavras ou poesias. Agradeço por ter a coragem de enfrentar até quem deveria ter aprendido que a maior ousadia ainda é AMAR, a plenos pulmões e com paixão, as doces DIFERENÇAS dos OUTROS...fraternalmente. mando um doceabraço para suas irmãs, não para as bandeiras que seguram... elas só estavam inebriadas pelo falso fogo dessa massa e sua farsa... A você envio o mais terno abraçodocecomdesejodequesaibamosaprendercomasdiferenças jorge márcio
Agradeço o doceabraço, vindo de alguém que nem ao menos me conhece, contra o desrespeito das que melhor me deveriam conhecer...
ResponderExcluirO ser humano atinge a Terra de tal forma, que tudo o que ainda temos na natureza, vai se despedindo - água, plantas, solidariedade, sensibilidade........e a Terra sendo destruída. Lamento pela geração dos meus sobrinhos netos. A violência contra a Terra, contra o ser humano está em um limite absurdo. Fico assustada com os próximos dias, meses, anos.......
ResponderExcluirGostaria de compartilhar no face - não sei como fazê-lo. Que meus amigos leiam também.
Jorge Márcio, um abraço aconchegante.
Lina Bastos
Jorge Marcio, você, mais uma vez, escreveu o que sinto e não sei articular... e articulando com você - como leitora também - compreendo melhor o que sinto e compartilho melhor.
ResponderExcluirDocebeijo.
Flavia Leitão
Olá Dr. Jorge, vc retratou a realidade , o que causou-me tristeza e ao mesmo tempo dúvida se teremos mudanças significativas nas estruturas do País sob a gestão de nossa Presidenta. E aí eu te indago : O quê fazer de imediato para abortar a vinda do Tsunami? Um abraço
ResponderExcluirQue texto maravilhoso! Me senti muito tocada, ora massa, ora multidão,mas inevitavelmente humana! Abraço, Sabrina
ResponderExcluirParabéns, Jorge Márcio, mais um texto que nos confronta com nossas frágeis certezas, nos obrigando a encarar nossos lugares de pilhas na matrix
ResponderExcluirParabéns Jorge Marcio. Mais um texto instigante, que nos desafia a abandonar nosso lugares de pilhas do Matrix
ResponderExcluirÉ Jorge Marcio os seus textos arrepiam a pele, os cabelos ao descrever e refletir a realidade desse universo "apelidado"de civilizado! Que barbárie! Felizmente suas experiências, compromissos humanos, caminhada profissional, seu amor e dedicação paterno faz brotar uma certa esperança de que um novo mundo será possível! Para tanto, será necessário que pessoas consciente juntem forças, ações e reações äs suas!
ResponderExcluirEstimado Jorge Márcio. Tu ensayo es profundo y nos mueve y promueve las estructuras de la mente para reaccionar a esa "edad midia" que estamos viviendo y que hoy sigue manifestándose en el cándido nombre de la libertad (que aborrecen). La comparación brillante con la deforestación y contaminación ambiental invoca la idea de corrupción ética de quienes salen a reclamar por la mentada transparencia institucional, que mal oculta su deseo de impunidad de sus odio de clase y racismo.
ResponderExcluirYo no comparto plenamente tu fe en que los sectores populares reaccionen, pues si no tiene conciencia de clase y una vanguardia que los guíe, el modelo "midi-eval" proseguirá hasta que la luz ilumine a quién sabe. O sucumbiremos.