Imagem
publicada – a foto que tirei do cartaz do filme RELATOS SELVAGENS, com os
atores principais na capa do DVD, em especial Ricardo Darin, grande ator
argentino, ao centro, no seu papel de um engenheiro, especialista em
demolições, dirigido por Damián Szifron, tendo ao lado os outros atores, à direita , três pessoas, duas mulheres (uma com um facão na mão e outra de avental, com o homem de terno) e um homem, à esquerda dois homens e uma mulher, essa com um vestido de noiva manchado, descrito como sendo: - “Diante de uma
realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a
linha tênue que separa a civilização da barbárie...”. Sob o título a frase tema: QUALQUER UM PODE PERDER O CONTROLE. (cartaz que estava no Cine Topazio no dia de seu fechamento em um shopping aqui em Campinas, SP)
“... A liberdade vem, como parte de um pacote
promocional, junto com a desigualdade: minha liberdade se manifesta e será
medida pelo grau em que consigo limitar a liberdade de outros que reivindicam
ser meus iguais...” (Zygmunt
Baumman)
Tive
que ver o filme em meio a uma plateia que ria com tranquilidade das barbáries
trazidas à tona pelos “selvagens” relatos sem querer se ver no espelho. Os
circunstantes espectadores na sala escura não poderiam se identificar
projetivamente melhor do que conseguiam. Possivelmente a maioria daquele dia
era de nossa chamada ‘classe média’ ou a que esta em ‘ascensão para seu
declínio’. O ‘mocinho’ do Audi nos diz: -‘Sabe
que você é um negro ressentido. Animal’, para o ‘bandido’ no seu carro mais
que velho e cheio de ferramentas de trabalho manual.
Mantive-me,
silencioso e reprimida mente, contendo um grito ou uma blasfêmia muitas vezes,
principalmente quando a marca de um automóvel de mais de 100 cavalos legitima
uma agressão a um veículo comum que traz um ‘cavalo-humano’ comum. Os desfechos
deixarei para a curiosidade dos que ainda não se viram nesses ‘relatos’. Espero
que alguns de meus leitores possam ter a chance de assisti-lo na tela grande,
pois atualmente é um privilégio dos canais a cabo, caso não retorne em salas
ditas ‘Cult’...
Ou o ‘baixamos’ pela Internet?Porque
trazemos este filme argentino para este momento em que 'legitimados' pelo medo
e pela propaganda muitos aceitam a farsa sobre a ‘maioridade penal’? Direi que são
pela presença ativa de velhos e desgastados ressentimentos, agora renovados
nessa luta atual e contínua pela redistribuição de poder e prestígio. Nossos
ressentimentos estão sendo aguçados pelas ‘perdas de posições econômico-sociais’,
e propagandeados ‘empobrecimentos’ de nossa middle class.
Os
tempos são de novas biopolíticas, aquilo que Zizek chamou de “biopolítica
pós-política”, onde desejosos estaríamos de “deixar para trás os velhos combates ideológicos, para se concentrar,
por outro lado na gestão e administração especializadas”. E as biopolíticas
terem como principal objetivo a ‘regulação da segurança e do bem estar das
vidas humanas’.
Então
porque novamente reiteramos na proposta de encarcerar os que fazem parte dessa
ameaça à nossa segurança, os chamados ‘di menor’? Aí é que naturalizamos, a 'maioridade' penal,
apesar de ser comprovado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de que é baixo
o percentual dos crimes que são cometidos pelos ‘menores’. Dados do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), de 2011, mostram que 70% dos adultos presos
reincidiram na prática de crimes. Enquanto que o percentual de adolescentes
reincidentes, em 2010, segundo o CNJ, ficou em 12,8%.
A paixão desmedida que se midiatiza em torno
de seus atos de infração ou de atitudes ditas antissociais, é transformada em
aprovação de uma ‘maioria dos brasileiros e brasileiras’. O medo desses
‘perigosos’ e ‘potenciais’ infratores é insuflado e hiper dimensionado. E, nós
nas nossas poltronas, de casa até o cinema, “realmente’’ o sentimos. O medo
desses desviantes é alimentado e forjado pelo próprio medo de ter medo.
Esses
são, pois, os tempos de massas que agem como autômatos guiados pelas mídias.
Massas on line, ditas majoritárias, que passaram a crer, por exemplo, que é
muito saudável eliminar todos os infratores, principalmente os ditos ‘menores
de idade’, com seu neo encarceramento legal. O seu Estatuto vira uma ‘eca’, é
tornado criança e adolescente socialmente perigoso, delinquente. E o controle
penal nega as origens de todas as violências sociais a eles relacionados.
Criem-se,
então, novos espaços de punição e de segregação. Os nossos velhos hospícios ou
manicômios judiciários poderão ser reaproveitados, desde sua lógica até a sua
arquitetura, na construção de novos presídios, novas técnicas de vigiar ou
punir. Rebaixem a maioridade penal e autorizem as judicializações de todos os
campos e espaços do viver. Naturalizem-se as ‘leprificações’ e ‘gentrificações’
das ‘cracolândias,’ assim como a prisão compulsória dos que nunca irão à
Disneylândia.
Assim
os nossos ‘relatos selvagens’, por mais que estejam na tela dos cinemas, podem
ser suprimidos e substituídos pelos jornalísticos canais de televisão e sua
selvageria por audiência, por espectadores ávidos da violência social
banalizada.
Recentemente,
muitos espectadores piscaram e acenderão suas luzes sob o comando de Datenas e
das antenas, pensaram estar protestando contra as mortes em seu bairro
esquecido. Hoje, nesse segundo, nem os que me leem se lembram deles e das ruas
sangrentas ao leste de São Paulo. Copiam as panelas das varandas que ainda as
segregam e delas querem distância.
Os
mesmos distanciamentos gerados pelos racismos, homofobias, discriminações de
gênero, intolerâncias religiosas, ou quaisquer dos preconceitos contra os
sujeitos e suas diferenças, a exemplo de pessoas com deficiência. Os mesmos que
ocupam as classificações e as anomalias sociais. Se não são desviantes
ideológicos se tornarão institucionais.
Eles
e elas, os anormais ou as ‘doenças’, devem ser, institucionalmente, reificados
assim como tornados o alimento invisível das sanhas e dos discursos
violentadores e segregadores. Qual então é sua proposta de solução final? O
admirável mundo limpo e higienizado dos hospitais e dos ‘reformatórios’
modernos, não os hospícios, serão o ideal, assim como os mini manicômios
invisibilizados dessas mentes, no social e nas suas redes oficiais. Ironicamente,
chamamos a Fundação para esses menores desviantes de “Casa”, mesmo que seu
sótão ainda seja FÉ BEM.
Senão,
vejamos como estes dis-criminados, são motivo de ‘postagens’, hiper
compartilhadas, no Facebook. Esquecemos, como convém que outro dia amarrássemos
jovens negros, infratores, pobres e sem direitos aos postes das ruas. Meninos e
meninas que, diz a mídia, precisam ser responsabilizados, criminalmente, a
partir dos seus 14/16 anos ou menos, por suas próprias discriminações. E, assim
serem ‘tratados’ e ‘ressocializados’, ou então, linchados. Afinal, eles não
marginais? Sobre eles só temos os 'relatos selvagens'?
Recente
matéria sobre o Mapa da Violência no Brasil nos deu, novamente, a informação
confirmada de que são estes os que mais morrem por bala e polícia. São,
portanto, os que deverão, segundo nossos imaginários e futuros manicômios
pós-modernos, ocupar os novos containers-prisões privadas das neo-terapias das
Laranjas Mecânicas. E qual será a estatística da cor de sua pele e da sua
classe social? Quem gerenciará e administrará essa nova biopolítica? Quem
lucrará com essas vidas nuas tornadas ‘maiores’, por força da Lei, enquanto ‘menores’
em todos os seus direitos humanos?
À
espera dos novos bárbaros e das novas barbáries, convivendo com as farsas
macropolíticas, assistindo a des-laicização do Estado e sua ‘’evangelização’’
cruenta, onde as pedras e apedrejamento dos tempos bíblicos se tornam ‘comuns’
e cotidianos, continuo sofrendo uma profunda tristeza diante desse grave quadro.
Meu cerne continua doce, mas me forjam uma carapaça depressiva e neurótica que,
lentamente, se associa com nossas pulsões de Morte e negação de meus ‘narcisismos
das pequenas diferenças’.
Nessa
Idade Mídia reificada, é que, finalmente, me questiono e os questiono: o que, para quê e no que estamos nos tornando? Regressivamente crianças loucas, sádicas e abusadas,
realimentadas de ódios políticos, que desejam uma Ordem Ditatorial novamente? Ou, fascinados por nossos podres poderes,
somos apenas os adolescentes protraídos que selvagemente nos recusamos nossa
própria maioridade civilizatória e cultural? Quem queremos nos tornar ou re-existir?
Se
abrirmos nossos corpos, como máquinas de destruição do Outro e da Diferença,
qual crueldade restará nessa menor ou maior parte/partícula de nossas menosVidas?
Eu,
aqui, quase sempre re-existente continuo não aceitando o que dizem ser desejo
das maiorias. Elas é que se tornam as massas fascistantes e que acreditam nessa
falsa solução das maioridades penais ou das prisões no lugar de escolas,
educação laica, em e para os direitos humanos, assim como a não homogeneização dos
desejos e sonhos como singularidades.
Copyright/left
jorgemárciopereiradeandrade 2015-2016 (favor citar o autor e as fontes em
republicações livres pela Internet ou outros meios de comunicação de massas e
para elas modificados...)
FILME CITADO – RELATOS SELVAGENS
- http://www.adorocinema.com/filmes/filme-221270/
TRAILER LEGENDADO - Relatos
Selvagens - Relatos salvajes, 2014
LEITURAS PARA QUE REPENSEMOS NOSSOS
‘’RELATOS SELVAGENS’’-
O QUE É VIOLÊNCIA SOCIAL? VIOLÊNCIAS
NO PLURAL SE MULTIPLICAM EM TEMPOS DE BIOPOLÍTICAS – Jorge Márcio Pereira de
Andrade - in O que é Violência Social? (Jorge P. Andrade, Antônio Zacarias, Ricardo
Arruda e Daniel Santos), Escolar Editora, Lisboa, Portugal, 2014.
VIOLÊNCIA – Slavoj Zizek, Boitempo
Editorial, São Paulo, SP, 2014.
A ÉTICA É POSSÍVEL NUM MUNDO DE CONSUMIDORES - Zigmunt Baumman, Editora Zahar, Rio de Janeiro, RJ, 2014. (em PDF http://www.zahar.com.br/sites/default/files/arquivos//t1278.pdf)
Notícias que não se
tornam ‘’virais’’ nas ‘’redes sociais’’
O Adolescente em
Conflito com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal:
esclarecimentos necessários – IPEA – (documento em PDF) http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/150616_ntdisoc_n20
Disparos de arma de fogo mataram cerca
de 42 mil pessoas em 2012 no Brasil
http://oglobo.globo.com/brasil/disparos-de-arma-de-fogo-mataram-cerca-de-42-mil-pessoas-em-2012-no-brasil-16150637
Relatora de CPI conclui que há matança
de jovens negros http://radioagencianacional.ebc.com.br/politica/audio/2015-05/relatora-de-cpi-conclui-que-ha-racismo-e-matanca-de-jovens-negros
Sente o drama: a reflexão de uma
historiadora no Complexo do Alemão http://www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2015/05/17/sente-o-drama-a-reflexao-de-uma-historiadora-no-complexo-do-alemao/?from_rss=None
Brasil tem mais de três milhões de
crianças trabalhando http://radioagencianacional.ebc.com.br/direitos-humanos/audio/2015-06/brasil-tem-mais-de-tres-milhoes-de-criancas-trabalhando
AÇÃO URGENTE: Brasil não deve deixar
que adolescentes sejam julgados como adultos (Anistia Internacional) - https://anistia.org.br/entre-em-acao/email/acao-urgente-brasil-nao-deve-deixar-que-adolescentes-sejam-julgados-como-adultos/
Leiam também no blog –
O DIREITO A DOIS CADERNOS, QUAL É A
NOSSA PREFERÊNCIA? Incluir e/ou Excluir? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/09/o-direito-dois-cadernos-qual-e-nossa.html
O RETORNO DA INCLUSÃO PELA INTEGRAÇÃO:
Novos muros nas Escolas, Fábricas e Hospitais. http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/12/o-retorno-da-integracao-pela-inclusao.html
INCLUSÃO, RACISMO E DIFERENÇA. http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/05/inclusao-racismo-e-diferenca.html
A PARÁBOLA DA ROSA AZUL – http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/05/parabola-da-rosa-azul.html
A MÁQUINA DA EMPATIA - Incluindo a Re-invenção do Outro http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/12/maquina-da-empatia-incluindo-reinvencao.html
AS BRUXAS RE-XISTEM... COMO MANTER E DEMOLIR UM PRECONCEITO.
http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/11/as-bruxas-re-existem-como-manter-ou.html
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AS BRUXAS RE-XISTEM... COMO MANTER E DEMOLIR UM PRECONCEITO.
http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/11/as-bruxas-re-existem-como-manter-ou.html
Oi Dr.Jorge!
ResponderExcluirBelo texto. Confesso que sinto tristeza muitas vezes com esta situação. Sentimento de impotência diante de questões que gostaria de ver sanadas. Continue dando voz e clareando mentes! Pode haver luz no fim ou dentro do túnel. Ainda tenho esperança de ver uma sociedade mais justa e um país melhor. Doce abraço!
Oi, dr Jorge!
ResponderExcluirBelo texto. Confesso que sinto tristeza muitas vezes com esta situação. Sentimento de impotência diante de questões que gostaria de ver sanadas. Continue dando voz e clareando mentes! Pode haver luz no fim ou dentro do túnel. Ainda tenho esperança de ver uma sociedade mais justa e um país melhor. Doce abraço!
Oi, dr Jorge!
ResponderExcluirBelo texto. Confesso que sinto tristeza muitas vezes com esta situação. Sentimento de impotência diante de questões que gostaria de ver sanadas. Continue dando voz e clareando mentes! Pode haver luz no fim ou dentro do túnel. Ainda tenho esperança de ver uma sociedade mais justa e um país melhor. Doce abraço!
Oi, dr Jorge!
ResponderExcluirBelo texto. Confesso que sinto tristeza muitas vezes com esta situação. Sentimento de impotência diante de questões que gostaria de ver sanadas. Continue dando voz e clareando mentes! Pode haver luz no fim ou dentro do túnel. Ainda tenho esperança de ver uma sociedade mais justa e um país melhor. Doce abraço!
Oi Dr.Jorge!
ResponderExcluirBelo texto. Confesso que sinto tristeza muitas vezes com esta situação. Sentimento de impotência diante de questões que gostaria de ver sanadas. Continue dando voz e clareando mentes! Pode haver luz no fim ou dentro do túnel. Ainda tenho esperança de ver uma sociedade mais justa e um país melhor. Doce abraço!
Solange Maria Albuquerque (Via Facebook)
ResponderExcluirOi Jorge!
Belo texto. Confesso que sinto tristeza muitas vezes com ests situação. Sentimentos de impotência diante de questões que gostaria de ver sanadas. ..Continue dando voz e clareando mentes! Pode haver luz no fim ou dentro do túnel. PS ...acrescenta que eu tenho esperança ainda de ver uma sociedade mais justa e um país melhor. Doce abraço!
Na falta da construção de novos pelourinhos, hoje, usam-se postes mesmo, mais à mão e cumprem a mesma funcionalidade...
ResponderExcluirDulceAbraço
São relevantes suas postagens e mais pessoas de bem e de boa vontade deviam também comentar aqui. Eu também desejo somente o bem deste país e também tenho esperanças em um Brasil só de agroecologia, agricultura orgânica, familiar, justiça social para negros e negras, jovens, pobres, e minorias. Estes tempos estão difíceis para muita gente em muitas ocasiões inclusive para mim. Deus que é Deus, nosso Pai Eterno julgará a todos, tenhamos muita fé e persistamos no bem para merecermos a Maravilhosa Vida Eterna com Jesus e com os Espíritos Santos.
ResponderExcluirUm Abraço e Fica com Deus. OBS: sou mais uma que segue seu blog sério e relevante.
Nessa republica bela, recatada e do lar, o inferno é o que está fora do condomínio, da TV, ou daquilo que se curte nas redes sociais... O inferno não são só os outros, mas o diferente, o divergente e principalmente os que recusam-se a permanecer invisíveis para estragar mundo perfeito da propaganda para o consumidor-cidadão. Posto cara a cara com os pecados da sua própria sociedade, o homem de bem apela a Cristo negando seus ensinamentos mais rudimentares, na esperança de se regozijar na vingança da primeira pedra, na inquisição sensacionalista e dos múltiplos likes, que como em Roma, viram-se para pedir a execução. Mas não há noite que dure para sempre. Diante de tamanho massacre, o humanismo há de surgir como planta no asfalto, negando teimoso a narrativa da maioria, mesmo que sob o risco de ser ele mesmo o linchado, crucificado e excluído, das redes e da vida. Porque nem o autoritarismo mais absoluto compra ou mata todas as mentes. E até as mentes que mata convertem se em sementes, da safra que virá na aurora.
ResponderExcluirOlá Jorge,forte e muito reflexivo texto. Cada dia nos deparamos com situações que nos leva a mais profunda tristeza. Estamos perdendo nossos jovens cada vez mais precocemente para um submundo obscuro, a culpa de quem é? Não sei! Levamos em conta diversos fatores inclusive a falta de sentimentos e calor humano. Nos tornamos máquinas dentro desta globalização, trabalhamos em dobro para darmos o melhor aos nossos filhos e acabamos nos esquecendo daquilo que não podemos comprar, haja vista que, nos tempos mais antigo tínhamos a nossa mãe como a maior educadora, sempre presente em tarefas simples,recebemos a base estrutural para nós tornarmos adultos saudáveis! Hoje, calamos a nossa ausência com "sim" e esquecemos de que a vida fora é cheia de "nãos", com isto, temos jovens despreparados para a vida. A nossa ausência causado por turbilhões de afazeres nos passa despercebido o que está acontecendo na vida de nossos filhos e, talvez para eles seja o sinônimo de friesa dos sentimentos, pronto, calamos a voz das nossas crianças, passamos de pais a robôs. Nossas crianças crescem sentindo a necessidade em se formarem dentro de um mundo atróz e aí, passam a ser alvos fáceis de prisões sentimentais!
ResponderExcluirDe quem é a culpa?? O que fazer para modificar?? Façamos uma profunda reflexão, acredito que mudando a cultura e o que ensinamos aos nossos pequenos já seria um grande avanço para o futuro da nossa juventude!
Querido Jorge, é um tema muito amplo, que nos dá vários sentidos e várias reflexões!
Amei estar em seu blog e, aos poucos irei degustar cada leitura!
Parabéns por textos tão cheios de realidades!