quarta-feira, 1 de setembro de 2010

FREUD E A "INVENÇÃO" DA PARALISIA CEREBRAL

imagem publicada _ uma arte em mosaico representando o rosto de Sigmund Freud (1856-1939), criador e fundador da Psicanálise. Retratado com um homem branco, já envelhecido, de barba, bigode e cavanhaque, composto por muitos fragmentos multicoloridos, que simbolizam a multiplicidade e heterogeneidade do que entendemos como ser humano, segundo minha compreensão deste mosaico.


"Em minha juventude, não conheci outro desejo que o do saber filosófico, anelo que estou a ponto de realizar agora, quando me disponho a passar da medicina à psicologia. Cheguei a ser terapeuta contra a minha vontade..." ( Viena, 02/04/1896, carta ao seu amigo Fliess)

A 'confissão' acima revela um homem que trouxe, nesses anos vitorianos, uma luz no fim do século XIX. Uma luz que ainda não se apagou. Uma centelha que iluminou as ciências médicas e, que por seu conteúdo paradigmático, abalou muitas 'verdades científicas', ainda abala e, ainda incomodará a quem " acreditar que a ciência consiste apenas em proposições definitivamente provadas" .
A conversão de um conceito médico em verdade científica deveria passar pelo mesmo método de descoberta de novos campos do conhecimento da mente. Assim o fez Sigmund Freud no entardecer do século XIX. Nesse período histórico de 1877, desde sua pesquisa sobre enguias e seu órgão reprodutor, até o ano de 1897, com seu último texto considerado do período "pré-analítico", ocorre o que chamo do período 'biomédico' de Freud.

A sua virada e ruptura de paradigmas com a Medicina estavam em ebulição. A revolução do inconsciente freudiano fervilhava dentro do próprio jovem judeu austríaco. Uma mutação de conceitos que, o neurologista e aspirante a uma visão não fisicalista da Vida e do corpo/mente humanos, vivenciou. Revolução que foi inicialmente marginalizada nos meios acadêmicos vienenses.

Este último escrito biomédico do pai da Psicanálise intitula-se: "Paralisia Cerebral Infantil". Foi publicado em Viena e nele, Freud esclarece que o nome "paralisia cerebral infantil" é um "nomen propium" que designa a paralisia infantil de origem cerebral. Esta distinção é porque ele já havia escrito sobre outras 'paralisias', inclusive sobre as que geraram a fonte inesgotável de sua descoberta/invenção da Psicanálise: as paralisias histéricas.

Muitas das mensagens que recebi e recebo sobre paralisia cerebral me fazem pensar o quanto não temos compreensão sobre seu histórico e história. E mais ainda que o termo não expressa terminologicamente o que realmente é vivido, sentido e experimentado pelos sujeitos que a vivenciam. Ainda cercada pelo seu nome próprio freudiano, a PC é herdeira de um preconceito e visão puramente biomédica, que restringiu sua heteregeneidade e multiplicidade de formas e modos de ser como uma deficiência.

A invenção do termo é de 1897. Isso mesmo, a "invenção", pois foi um termo criado por Sigmund Freud para diferenciar as "diplegias cerebrais da infância" (em relação à 'Doença de Little'), seu trabalho publicado anteriormente em 1883, nos Beiträge Zur Kinderheilkunde de Kassowitz. Freud, nesse trabalho faz um histórico da diplegia cerebral, e a distingue das formas surgidas em adultos, não encontrando equivalentes na neuropatologia da maturidade. Os escritos chamados de "pré-analíticos" de Freud podem nos conduzir à uma relação surpreendente, pois há aí a passagem do neurocientista para o psicanalista.

Há em um artigo de 1891 as primeiras marcas que indicam a superação paradigmática do modelo médico de pensar e criar freudiano. Ele faz distinções sobre as formas de Paralisia, já com a distinção entre paralisias histéricas, cujas manifestações são, para ele, nessa época, interrupções de funções corporais, quando o 'aparelho da linguagem' (Sprachaparat) for atingido.

Segundo as pesquisas que venho realizando há muitos anos sobre a conceituação das paralisias cerebrais, no plural, é preciso um esforço enorme para a mudança desse nome/pre-conceito que foi colado há mais de 01 século nas pessoas ditas 'paralíticas cerebrais'.
Quando a denominou, Freud estava construindo mais uma diferenciação, caminhando já longe de um olhar puramente neurológico, como o de Meynert ou outros conservadores de um olhar puramente 'médico' para uma palavra artificial (kunstwort) usada como etiqueta, rótulo, para agrupar um número incerto do que se considerava, à época, uma doença.

Para Freud os nomes das doenças utilizados naquela época seriam equívocos. Em um brilhante filme de John Huston: Freud Além da Alma, podemos ver um momento (mesmo que cinematograficamente ficcional) das divergências de um jovem médico, Freud, com o olhar estigmatizante de um velho professor médico para com uma mulher considerada uma histérica. A cena é reveladora do que iria provocar naquele jovem médico, o desejo de ir além dos preceitos e dos pre-conceitos médicos que o cercavam e cerceavam.

O texto de 1897 de Freud pode e deve ser ' relido' assim como propuseram uma releitura de seus princípios fundadores da Psicanálise. Ao analisar casos de hemiplegia e diplegia, Freud reconheceu, a diferença de Little, nome mais associado à Paralisia Cerebral, que a lesão cerebral que a gerou ocorre em um cérebro que ainda não concretizou todo seu desenvolvimento.

Eis aí mais uma das interelações desse pensar proto-freudiano sobre a neuroplasticidade cerebral. Um século antes das afirmações de neurocientistas, ele afirma que na clínica dos casos estudados não há nunca a expressão direta de uma lesão anatômica. Esta passa por um distúrbio de função, sabidamente pela questão da hipóxia ou anóxia do Sistema Nervoso Central, e serão os neurônios que deverão ser levados em consideração.

Por isso estou fazendo este resgate freudiando do nome próprio que foi inventado por Freud para descrever o que Karel Bobath nos confirmou, e uma das muitas conceituações, ao dizer: "Paralisia cerebral é o resultado de uma lesão ou mau desenvolvimento do cérebro, de caráter não progressivo, existindo desde a infância. A deficiência motora se expressa em padrões anormais de postura e movimentos, associados com o tônus postural anormal. A lesão que atinge o cérebro quando ainda é imaturo interfere com o desenvolvimento motor normal da criança."

Aí se construiu uma conceituação que vem sendo modificada e novos nomes próprios sendo inventados. Lamento que ainda milhares de professores, doutores, especialistas, jornalistas, operadores dos direitos e, inclusive, familiares e pais/mães, continuem nomeando estes sujeitos com ultrapassados/caducos/reducionistas nomes: 'encefalopatia crônica da infância' (eles nunca irão amadurecer e crescer, além de serem 'doentes', com o cérebro lesado, coitados....), ou " portadores de DCO - dismotria cerebral ontogenética" ( 'sofrem' de uma 'doença neurológica' que afeta seus movimentos e lhes limita cronicamente para a vida 'normal', e ainda levanta a possibilidade de heredológicamene ser transmitida, no caso de uma leitura apressada do termo 'ontogenética' por quem não domina estas terminologias).

Procuremos no Google e teremos uma infinidade de nomes para uma única condição humana, de ampla heteronegeidade, e polissêmica na sua origem histórica. Não há uma paralisia cerebral mas milhares de ' paralisias cerebrais'. Daí nasceu o DefNet e o uso no plural desse termo. Só no dia de hoje encontrei 450.000 referências para a pesquisa sobre: conceito de paralisia cerebral. Experimentem pesquisar, pois há muitas 'pérolas' de definição, indo das clássicas às estigmatizantes.

Este texto é uma homenagem a algumas pessoas que são tratadas como 'paralisadas': Luana, Ronaldo, Suely, Edgar, Priscila, Sacha, Cida, Carolina, Guilherme e todos os 'pés esquerdos' que não precisam e nem devem ser tratados como 'exceção'.

E se assim forem vistos, dissociadamente de sua humanidade e diferenças, são e serão apenas Vidas Nuas, portanto inúteis, matáveis. E, para além de nosso olhar de repugnância ou preconceito, reforçados pelos estereótipos, para com seus ''espasmos, alterações neuro motoras, fala e contorções'', serão sempre ''paralisados''... imobilizados por nossa concepção pré-analítica, ou seja, nomeados dentro do modelo biomédico ou reabilitador.

Já dizia, András Petö, criador da Educação Condutiva, lá em Budapeste, nos anos 40, sobre sua principal descoberta, aliada aos seus conhecimentos de Piaget e Luria, que:" tanto a criança como o adulto são capazes de APRENDER e QUEREM APRENDER apesar de seu sistema nervoso poder estar severamente lesado, no sentido anatômico, como no caso das Paralisias Cerebrais", assim como todos e todas queremos aprender. E nós queremos aprender a aprender um novo modo de desconstruir a concepção paralisada no tempo sobre estes distúrbios da eficiência física?

Nomear é, em uma visão puramente clínica, e não klínica, um rémedio médico para que saibamos quem é o paciente, onde está a doença, como dar um nome confortável à este indecifrável e doloroso Outro, essa diferença que insiste em nos incomodar...

"Não desejo suscitar convicções, o que desejo é estimular o pensamento e derrubar preconceitos." Sigmund Freud

Copyright jorgemarciopereiradeandrade 2010-2011 (favor citar a fonte e o autor(es) em republicações livres na Internet ou por outros meios de mídia)

Sigmund Freud - Biografia

Referências Bibliográficas -

Freud e o Iídiche - O pré-analítico - Max Kohn - Editora Imago, Rio de Janeiro, RJ, 1994.

Freud: a trama dos conceitos - Renato Mezan - Editora Perspectiva, São Paulo, SP, 1982.
A Deficiência Motora em pacientes com Paralisia Cerebral - Karel Bobath, Editora Manole ltda, São Paulo, SP, 1989.

Freud Além da Alma - filme de Jonh Huston, roteiro trabalhado por Sartre, produzido em 1962, com varias indicações de prêmios.

Sobre Educação Condutiva - http://www.defnet.org.br/pcatu03.htm (atualmente fora do ar por falta de provedor e apoio para o DEFNET  Banco de dados sobre e para pessoas com dEficiências, criado em 1994) InfoATIVO DEFNET  número 4466 - agosto/setembro de 2010

LEIA TAMBÉM NO BLOG - 

O NOSSO MAL ESTAR EM FREUD, EM TEMPOS BBB 

21 comentários:

  1. Professor, obrigada pelo conteúdo, vou sugerir em meu blog :)
    Ouso citar ainda aos profissionais de saúde, que não sabendo dar o verdadeiro nome aquela situação, a chamam erroneamente de paralisia cerebral. E assim se vão crescendo as mais de 450.000 citações e conceitos...

    ResponderExcluir
  2. Cara Letícia
    agradeço sua ajuda na difusão deste texto na busca de uma nova compreensão e conceituação, inclusive para os que cuidam de pessoas com paralisias cerebrais...esperando que possamos reaprender com um novo olhar e respeito pelos sujeitos com as paralisias cerebrais e suas heterogeneidades e singularidades... umabraçodoce e terno dr jorge marcio

    ResponderExcluir
  3. Yes, people often speak about Andras Peto's debt to Luriya [Luria].

    The chronology and the history here are very interesting. Peto certainly began his 'conductive pedagogy' in 1945, by which time the features of it that people associate with Luriya seem already to have been in place. If these were in any way connected with Luriya's thinking then where was Peto before 1945 in order to have learned about these? Not in Nazi-occupied Central Europe, surely?

    One also hears from time to time about some sort od debt to theSwiss structuralist Paget. I cannot see where in his healing and his conductive pedagogy this is reflected.

    I would be very pleased indeed for any information that might shed light on either of these questions.

    Andrew Sutton

    ResponderExcluir
  4. Leve sempre adiante esse seu trabalho de luta, que começa pela informação e esclarecimento, como sempre deve ser.

    ResponderExcluir
  5. Excelente texto. De fato, são muitos os estigmas, preconceitos e definições que estão há no mínimo meio século atrasadas.
    Aproveitando, gostaria de parabenizar o "DefNet", já que sempre recebo ótimas informações através do portal, além da grande qualidade e conteúdo diferenciado dos textos postados.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  6. Dear ANDREW
    I,m glad with your message and i say Piaget and Luria quote is taken from texts already read about Conductive Education, which is Andras Peto stargazer with the ideas of other thinkers on the potential of a child, beyond any reductionist view of the potential of a human being. I think Freud might also have contributed to the Conductive Education had he been born in Budapest ... I will keep spreading your "letter to the Brazilians"about Conductive Education ... keep in touch and receive a loving embrace and best regards
    dr jorge márcio from Brazil

    ResponderExcluir
  7. Cara Hilma
    que a sua visita e comentário possam se multiplicar como as poesias que escreve... e que as idéias de desconstrução de preconceitos e barreiras estejam sempre presentes em nossos caminhos e ações... um doceabraço jorgemarcio

    ResponderExcluir
  8. Carissimo Lucas
    Seu comentário é um estímulo para minha jornada em busca de novos modos de ser e estar com uma deficiência, hoje vivida em meu próprio corpo, além de ser um reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo DefNet. MUITO OBRIGADO e mando um abraçodoce jorgemarcio

    ResponderExcluir
  9. Estimado Jorge:
    El término “parálisis cerebral” es del todo desafortunado; lo es aún más “parálisis cerebral infantil”, porque el adjetivo “infantil” es innecesario. Parece ser que el primero que lo usó fue W. Osler (The cerebral palsies of children. Philadelphia, 1889), antes que Freud y desde entonces está muy arraigada, prácticamente en todos los idiomas. La principal consecuencia de usar términos inadecuados es que induce a error en las personas que no son profesionales relacionados con este tema.
    También es un error bastante grueso el hecho de considerar a la parálisis cerebral como una enfermedad; hoy día se la tiende a considerar como un “estado” o “condición”.
    Los franceses han usado el acrónimo I.M.O.C. (Infirmité Motrice d'Origine Cérébrale) que yo propongo modificar por Insuffisance Motrice d'Origine Cérébrale, con lo que el acrónimo quedaría igual para los franceses, para los españoles y para los que hablen, creo, portugués, entre otros.
    Saludos
    Javier Martín Betanzos

    http://martinbetanzos.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  10. Estimado Javier
    Muchas gracias por su colaboracion en este tema tan importante que es la definicion de nuevos modos deshacer los prejuizos acerca de las paralisis cerebrales. Yo propongo que nosostros tengamos mas conversaciones y discussiones atraves de la internet, y no que crearemos nuevos nombres pero nuevas concepciones acerca de las personas con esta discapacidad... mis saludos y mi corazon
    dr jorge marcio desde el Brasil

    ResponderExcluir
  11. Totalmente de acuerdo Jorge. Estoy encantado.Un abrazo.

    ResponderExcluir
  12. Estimados Jorge Márcio,

    Thank you for your welcoming response. If you or your readers would like to follow more of the news of what is going on in the world of conductive, do please take a look at my own blog:

    http://www.conductive-world.info/2010/09/theres-awful-lot-of-blogging-in-brazil.html

    If any of you would like to link in more active;ly to this world, please look in and sign up with your email at the very new site:

    www.e-conduction.org

    Thank you also, Jorge Márcio, for you kindly words about my 'Letter to the Brazilians' (Carta aos Brazilieros). It was a pleasue composing this a few years ago but, following your reminder, I am very aware that it must now be very out of date. I would be very happy to update it – em Português, naturalmente.

    Unfortunately I no longer have a copy, nor can I find one on the Internet! If you or any of your associates or correspondents could send me an electronic copy I should be very happy to produce an up-to-date 2010 edition.

    You will find me at conductive.world@gmail.com.

    Os meus sinceros desejos a todos Brazilieros e Brasileiras que querem educação condutiva,

    Andrew Sutton.

    ResponderExcluir
  13. Exelente pesquisa Jorge,isso mesmo a paralisia cerebral ainda precisa ser desvendada.É fascinante essa especificidade na qual estou inserida com um aluno d einclusao e sempre me surpreendendo.Estarei sempre por aqui para minhas leituras e estarei postando co o respectivo endereço do seu blog.
    Acesse o www.futurotaqui.blogspot.com tendo como gerenciador desse blog um PC dinamico com perspectivas otimistas pela vida.Participe da sua campanha sendo nosso seguidor 100 SEGUIDORES MULTIPLICADORES DE LEITORES!!!
    Um grande abraço e sempre a frente das informações.

    ResponderExcluir
  14. Oi jorge sou psicopedagoga e gostei muito do texto e vou disponibilizar no meu blog pois informações assim devemos compartilhar com outras pessoas que passam por situações semelhantes, e já sou sua seguidora e quando poder passa lá no meu blog ww.psicolucia.blogspot.com ah será que vc poderia disponibilar algum texto de como lidar com enfrentamento da dependencia química? te agradeço e um grande abraço

    ResponderExcluir
  15. CARA LUCIA
    já visitei seu blog e espero novas visitas e comentarios por aqui também... assim que puder escreverei sobre seu pedido. Alias hoje é um dia importante: dia mundial de combate a AIDS... e por isso inspirador para novos debates sobre drogas e dependencia quimica.
    um abraço doce

    ResponderExcluir
  16. Sou Psicóloga e trabalho num centro de diagnóstico e reabilitação de pessoas com deficiência. Meu pior pesadelo é falar sobre esse diagnóstico com os pais, que num primeiro impacto logo pensam que seu filho ou filha será "paralisado" para o resto da vida. Evito usar o termo, explico primeiro, mostro as possibilidades de desenvolvimento, as heterogeneidades e multiplicidades de formas e manifestações, pois como você bem disse, não expressam terminologicamente o que realmente é vivido. Obrigada por sua contribuição tão bem embasada e acho que a Carol pode nos explicar melhor: http://carolcam.blogspot.com.br/. Abraços, Mariza

    ResponderExcluir
  17. Estou tbm mto encantada com todas as informações do seu texto e, dos comentários seguidos aqui, q tbm mostram buscas profundas de conhecimento do tema e mta sensibilidade.
    Posso garantir Jorge, que é muito importante e útil seus conhecimentos e opiniões aqui compartilhados. Gostei do comentário de todos, mas, o do Javier trouxe um novo olhar e entendimento para a questão PC:"condição". E tbm uma indagação e observação, de que devia ser "alterado" por "incompleto ou desnecessário"...e falso ( a meu entender tbm) o " infantil"...já que pode acontecer por "450.000" motivos e idades.


    ResponderExcluir
  18. Olá bom dia,

    É urgente...

    Eu achei seu conteúdo muito interessante e estou usando-o em meu tcc...porém preciso de informações bibliograficas para colocar em minhas referencias.

    Desde já agradeço,

    Obrigada,
    Brenda

    ResponderExcluir