segunda-feira, 23 de maio de 2011

O SURDO, O CEGO E O ELEFANTE BRANCO

Imagem publicada - um elefante branco, ou seja um elefante que está pintado como um tigre, que tem uma máscara de um tigre, mas é um elefante, transvestido e com faixas pretas de tigre pintadas, ou seja o que nós chamamos de uma situação que parece mas não é... um pouco parecido com o momento do movimento político das pessoas com deficiência na defesa do direito à Educação Inclusiva... Estão querendo, como no reino de Sião (hoje Tailândia), nos entregar um ''elefante branco'', estatutariamente construído, que pode nos levar até a "falência" de direitos conquistados, pois: ..."esses animais necessitavam de toda uma equipe para lhes prestar cuidados e, sendo sagrados, não podiam ser postos para trabalhar, de modo que, se tornavam uma pesada carga financeira, capaz de levar à ruína qualquer um que não fosse muito rico.". O elefante segura, com a tromba, uma placa com um rugido "Roar", completando a sua fantasia de tigre.

Um dia um homem cego encontrou-se com um velho amigo seu. Este era surdo. Ambos viviam em um planeta, como aquele do Pequeno Príncipe. Um micro planeta solitário, quase solidário. Lá as autoridades legais tinham estabelecido uma série de leis e de discursos que os faziam se sentirem "quase iguais". 

Porém, pela chamada ''natureza humana'', muito mais para a discórdia do que para a concórdia, eles começaram a discutir sobre seus modos de ''ver'' e ''escutar'' o mundo. Assim como o modo de interpretar essas leis e discursos. Os dois tinham suas razões. Tinham também muito mais é emoções, subjetividades e afetos misturados em suas propostas de discordância. Eles eram e são diferentes.

Ambos marcavam sempre um encontro para trocarem seus ''insultos'' midiatizáveis. Ambos também já trocaram, no passado, muitas gentilezas. O que os afastava, hoje, era que o cego defendia, ardorosamente uma nova constituição legal, chamada de Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Ela foi promulgada em um outro espaço sideral. Em uma reunião dos diferentes micro planetas humanos, também com muitas discordâncias. E, após muitas lutas conseguiu-se torná-la um decreto, uma emenda constitucional do nosso novo século.

Ambos, cegos e surdos, estavam agora defendendo aparentes polos opostos em suas diferenças. Nos é comum, quando o Outro, o diferente de mim, me questiona ou interpela que eu me faça sempre como divergência, principalmente se não o ''vejo'' ou o ''escuto". Os nossos paradigmas, como perspectivas dominantes ou hegemônicas, sobre o que é a verdade da autoridade podem se naturalizar. Podemos negar as diferenças e singularidades desse alter ego.

Um tal de Saussure disse que a diferença é fundamentada na linguagem. E, como o cego ''dizia que'' não via o que Outro via, enquanto o surdo "dizia", em Libras que não escutava o que o cego captava, lá iam os dois alimentando sua pendenga. Caminhando na mesma estrada, pisando nas mesmas pedras no caminho, tendo os mesmos obstáculos que exigem a cooperação de ambos. Porém, entretanto, todavia, contudo "diziam" que no riacho ou na encruzilhada, que chamamos de Inclusão, que a sua margem ou seta continha a perfeição. Ambos teimavam ter a verdadeira travessia ou ou verdadeiro caminho.

Um dia, quando ambos estavam, como disse Empedócles, antes de pular no vulcão: em plena discórdia. Aguerridos e prestes a se engalfinhar. Eis que surge, oportunamente, um tal de representante político do Planalto Central para complicar suas vidas. Estavam quase conseguindo ver e enxergar suas diferenças.

O tal representante popular lhes trouxe um complicador. Ele trazia, preso à uma corrente, um Elefante Branco. E, aos dois duelistas, insistia em apresentá-lo como a possível concórdia para todos e todas, cegos e cegas, surdos e surdas. Universalmente e indiscriminadamente deficientes. Segundo suas falácias e falas o animal paquidérmico seria a solução de seus debates excludentes.

Aos dois, que insistiam que havia uma única maneira de educar seus filhos cegos ou surdos, ou seja, de forma totalmente protegida e especial, o representante trouxe uma enorme, gigantesca e tangível questão/solução. Como apresentava, por seu carisma, um discurso novo sobre diversidade, identidade e diferença, o representante planáltico os convenceu a fazerem uma trégua. 

Enquanto não conseguissem descrever com minucias e detalhes toda a extensão do paquiderme, assim como descrever com fidedignidade todas as formas de ruídos por ele emitidos, não poderiam ter a resposta da sua disputada busca pela afirmação de seus singulares direitos.

E o cego, imbuído da suas ferramentas assistivas e ajudas técnicas, passou a mensuração e esquadrinhamentos de toda a pele do elefante. Ao mesmo tempo que o surdo, após um implante coclear e usando a Libras tentava se comunicar com o animal. Ambos, mais uma vez, caminharam muito próximos de uma solução. O que os afastou novamente teria sido o peso do elefante? a sua cor não visível para o cego? o som ensurdecedor de sua tromba para o surdo? ou apenas a dimensão minúscula dos seus pelos e seu pequeno rabo? ou as politicagens do astuto representante planáltico, de olhos e orelhas em pé apenas nos dois votos?

O que me leva a escrever essa ''estória'' é a possibilidade de um retrocesso do que levou anos para ser conquistado. Quando soubermos todas as respostas sobre o Elefante Branco da macropolítica, se nos ''acordamos'' (do latim cordis=coração), ou seja nos colocarmos mais nos afetos comuns do que nas mentes egolátricas e vaidosas, talvez possa ser muito tarde para entender nossa história. Mais ainda, entender como nos enredamos nos descaminhos das supostas identidades engessadas. Eu sou cego, você é surdo, mas nos denominam a ambos como ''deficientes''.

Minha filha me fez reler, hoje, um conto do Congo, onde um sapo e um macaco se encontram na amizade, mas ao frequentarem os diferentes espaços familiares de cada um passam pela desigualdade de hábitos, culturas e modos de ser. Após um desencontro e risco para sua amizade descobrem que ''são diferentes'', quando um sábio macaco velho lhes mostra quão mesquinhos e egoístas tinha sido os pais de cada um. Para um trabalho escolar ela retirou do conto a seguinte máxima: "O mundo é povoado de pessoas discordantes. É a diferença entre elas que as torna interessantes, quem aceita e compreende isso enriquece, quem recusa, coitado, se empobrece". Eu diria: - ganha de presente um Elefante Branco.

Há, para mim em minha convicção momentânea, um quê de sabedoria nas histórias ancestrais. Elas tem, como as histórias dos dervixes, uma série de metáforas embutidas ou explícitas sobre nossa condição humana. E, se fosse possível sintetizar o que lhes quero provocar, diria a máxima popular: "cada macaco no seu galho", enquanto "as raposas políticas continuam fazendo a festa no galinheiro", e, nós, chamados de incapazes ou incompetentes diante do Elefante Branco, não enxergando/auscultando o engodo da disputa sem saída sobre inclusão escolar, acabaremos ''engolindo mais um sapo''...

Por mais que sejam nobres nossas causas, em defesa de nossas culturas, ou posições ideológicas, nossos afetos nos impedem de "ver, escutar, sentir, dimensionar, tocar, descobrir...".Temos de ir além, refletindo que a identidade e a diferença são processos de produção social, e, como tal, são e serão processos que envolvem relações de poder. 

Aos dois querelantes imaginários, ou melhor às radicalidades atuais sobre o processo de inclusão escolar, agora em debate, solicito a inclusão do verbo POLITIZAR, antes mesmo do verbo militar. Já dizia o querido Guattari, sobre a revolução molecular: "militar é agir..." micropoliticamente, e não "grupelhizar". 

Vamos aprender, multiculturalmente, a linguagem diferente que permitiu a Gennet de Corcuera, em sua surdocegueira, chegar até a Universidade... e nesse devir mulher, negra, etíope e ''nem lá, nem cá'', nem surda e nem cega, muito pelo contrário, aprender outra língua, o espanhol, que não é o dialeto/diferença de seu povo original, e, transculturalmente, superar as discriminações e barreiras a partir do afeto que recebeu e retribuiu, agora incluirá... e incluiremos, diferentemente.

copyright jorgemarciopereiradeandrade (favor citar o autor e as fontes em republicação livre pela Internet ou outros meios de comunicação de massa) TODOS DIREITOS RESERVADOS

Conto do Congo - Amigos para a vida inteira - pág.12 - in Pequenos Contos para Crescer - Mario Urbanet & Albena Ivanovitch-Lair, Ed. Companhia das Letrinhas, São Paulo,SP, 2009.

Imagens de elefantes que ''não são elefantes'' - https://triviaveg.blogspot.com/2008/02/cad-o-elefante.html

Lendas e curiosidades que envolvem o maior animal da Terra -
https://www.seuguara.com.br/2010/03/lenda-e-as-curiosidades-que-envolvem-o.html

Sobre Gennet de Corcuera -
https://www.elpais.com/articulo/sociedad/Alguna/gente/cree/condicion/han/puesto/facil/elpporsoc/2006s0929elpepisoc_6/Tes

#Uma Luz no Fim do Livro - meu texto em:
https://www.feneis.com.br/page/noticias_detalhe.asp?cod=228

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9 comentários:

  1. Jorge,boa tarde...
    É sempre um prazer enorme ler um post seu.

    Não quero ser um elefante branco, neste comentário. Mas quero fazer uma reflexão, sobre nossa famigerada real inclusão e sobre a reabilitação para incluir – neste Brasil – dominado por AACDs, Saras, Lucy Montoros.

    A Rede Sara, diz há dezenas de anos, a mesma ladainha para pais de crianças com paralisia cerebral: não há o que fazer, não há reabilitação para lesão cerebral , a criança é grave e grave continuará sendo. Ouvi isso recentemente de um pai que passou por uma orientação no mês de abril, lá em Belém. Ouvimos isso de vários profissionais pelo Brasil, de vários familiares, há anos. “Deixe a criança como está, não vai melhorar”. “Leva para a escola para ficar lá, mas não vai aprender”. “Façam mobilidade no pé, para não encurtar, mas não vai melhorar”. “Não precisa operar, não vai andar”, etc..

    A Rede Lucy Montoro, aqui em São Paulo, segue a mesma ladainha. A rede AACD, só aceita crianças com bom prognóstico escolar e motor (que fascinante!). Com uma imensa lista de espera pratica a elegibilidade dos melhores (como as Universidades Americanas só aceitam os excelentes alunos). O critério fica a critério do avaliador – dependendo é claro do seu humor ou da bronca do chefe. O que tem bom potencial entra, o que não tem, não tem.

    Como podemos falar em inclusão? Como imaginar que há inclusão?

    Não defendo outra realidade. Pelo contrário, só entendo que não há como esperar. A inclusão deve ser acompanhada de toda instrumentalização necessária: já! Não daqui a alguns anos.

    As crianças com deficiências graves em toda a sua gama - têm o direito de serem incluídas já (com todas as suas necessidades resolvidas! Com todas as tecnologias necessárias. Com todos os professores treinados, com todos os amigos de classe esclarecidos, com toda a acessibilidade garantida, com toda a alegria merecida).

    Isso é pedir demais? É utópico?
    Mas Incluir, para excluir dentro da sala de aula, não! Inclusão selvagem e de mentira, não! Incluir por incluir não!

    Os pais devem se mobilizar, acionar tribunais, promotores públicos, prefeitos, governadores, presidente. A inclusão deve acontecer hoje! Agora! Mas com toda a bagagem de pedagogia, recreação e sociabilização necessárias a cada aluno incluído.

    Cobaias humanos são proibidos no mundo inteiro, mas a nossa inclusão parece exatamente isso: um laboratório do vamos ver como que fica, porque é agora e já a inclusão, de qualquer jeito, de qualquer forma. Sem qualquer responsabilidade.

    Palmas então para a nossa inclusão. Tão vergonhosa como a Rede Sara para atender crianças com paralisia cerebral e no seu seguimento como a Rede Lucy Montoro.

    Inclusão já (jogar na sala de aula: nunca!)

    Inclusão de fralda, não, chega!!!

    Mais uma vez, obrigada por esta oportunidade de re-aprender, refletir, re-pensar.

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  2. Minha doce, afetuosa e amorosa GISLEINE sempre em expansão dos sentimentos e da verdade
    obrigado, como um pai que já ouviu estas afirmações, no passado, e como um médico só tenho a aplaudir seu depoimento e sua veracidade. Lamento sempre que as instituições citadas continuem sendo mantidas no modelo biomédico reabilitador, em especial para as crianças com paralisias cerebrais. Temos de ter a convicção de que não ficamos imobilizados diante deste panorama político de cuidados ou atendimento educacional especializado... Vamos tirar as fraldas da Inclusão e de nossas instituições que reproduzem um modelo falso de inclusão de pessoas com deficiência... obrigado e receba um doceafetuoso abraço sempre amigo

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  3. Querido Jorge,

    O relato que escrevi sobre educação é minha opinião a respeito do teu ótimo artigo:

    http://leandramigottocerteza.blogspot.com/2011/02/ser-e-estar.html

    Forte abraço! Leandra - sua admiradora

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  4. Ola Companheiro. Amei a imagem e a sua colocação. Estou portadora de Sindrome Pós Poliomelite há cinco anos estou usando muletas canadenses para me locomover. Trabalhei ate maio do ano passado. Estou de Licença medica, pois não consigo ser transferida para uma unidade de saúde proxima da residencia. Para ir trabalhar teria que pegar tres conduções, dois onibus e um metro. Pedi a vaga de proximidade no Departamento de Saude do Servidor Publico Municipal de São Paulo. Foi me dada, só que a politica de RH é regionalizada e dizem é só uma sugestão. Resumindo não há vaga, para readaptação funcional. Esta imagem diz tudo. Grata pela sensibilidade.

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  5. Oi Jorge!
    Adorei seu blog! Parabéns!
    Também tenho lutado muito pela inclusão e pelas pessoas "diferentes". Sou estudante de psicopedagogia e nunca podemos subestimar um ser humano, independente de suas limitações.
    Te convido a conhecer meu blog...
    http://pratica-pedagogica.blogspot.com/
    Grande abraço!
    Ana Paula

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  6. Caras Leandra, Regina e Ana Paula
    Agradeço às três pelas mensagens estimulantes e pelo carinho, com a Certeza de que cada uma das 3 traz multiplas diferenças, para além de suas condições uterinas e femininas, contribuindo cada dia mais para o respeito e re-conhecimento das diferenças e o diálogo crítico com o Outro.
    Voltem sempre e tragam novos amigos e amigas para comentar e sugerir sobre meus escritos... um doceetriploabraço

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  7. O cuidado com a escolha das palavras só demonstra o respeito que você tem com as pessoas. Com todas, independente de suas ideologias. Nem por isso, deixou de dar o seu recado, que ficou muito claro.
    Parabéns pelo texto, pelo blog e pelo Defnet, que é uma referência em comunicação pela diversidade.
    Um abraço alagoano.
    Rita

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  8. Carissima Rita
    o cuidado com as palavras realmente é um dos que tenho que ter, pois a escrita é um ato muito importante e rico, e, para mim, um resgate de princípios e de sonhos... desejo sempre um outro modo possível de ver, escutar, sentir, tocar e, principalmente, afetar...muito obrigado e ajude a difundir este trabalho pela diferença e a diversidade.

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  9. Sem dúvida a questão da inclusão é fundamental, não apenas nas escolas, mas na sociedade em geral... Quais interesses escusos, eleitorais, mesquinhos estão por trás desse elefante branco??? Por que é tão desanimador a luta pela causa das pessoas com deficiências??? Será que seria mais fácil nos jogarmos num vulcão? Como sinal de descontentamento com a lógica de que nada mudará?
    Que a prática será uma balela e, ainda assim, nos conduziremos à estagnação?? Esse estatuto, tem sido discutido há muitos anos, portanto precisa ter um significado que verdadeiramente dê conta de questões cruciais! Temos vários ativistas dos Direitos Humanos que sabem a importância dessa conquista, mas que hoje veem que os preâmbulos nos levam à uma intransigência, aonde ninguém entende o que fundamentará os direitos e assegurará as diferenças e a acessibilidade, além dos princípios da diversidade. Chegou o momento em que não podemos deixar escapulir a legitimação de direitos aos deficientes, ainda que os mesmos não saibam ainda o que perderão e o que podem ganhar??? O legado é de quem? Eu sou mãe de um rapaz que estudava em escola particular e eu o tirei,ele queria sair , e o inclui na escola pública, meramente um engano, ele ficou apenas transitando naquele espaço,sem quaisquer atitude diferencial, sem integração grupal e sinal de respeito... Pelo fato de não ter havido a mudança do olhar que sequela a pessoa com deficiência, mediocriza e a faz sentir-se culpada pela não absorção de conteúdos e/ou adequação ao espaço ,quer fisicamente ou psicologicamente... Cabe, aqui salientar que além de mãe, sou educadora,Professora de Língua Portuguesa e Literaturas e como funcionária pública sei de nossas limitações, não há aperfeiçoamento pedagógico ( o que alguns colegas, chamam de "treinamento", como se fossem mesmo lidar com 'animais", ao invés de seres humanos enriquecedores em nosso crescimento como pessoas e profissionais,mais capazes e habilitados a partir de tais experiências). Meu filho Jorge Luiz,hoje com 16 anos, nasceu com mielomeningocele, espína bífida e a partir das operações ficou paralítico dos membros inferiores, para ter uma vida mais adequada, como era hidrocefálico,colocou uma válvula peritonial e usa cadeira de rodas para sua locomoção, mas junto a um grupo de alunos e sob a responsabilidade de um professor, como qualquer mãe,explico, mas mesmo assim (ou até por esse fato) não sentiu-se incluído em escola pública, pois o olhar não era afetuoso, e se o olhar for débil de acolhida e aceitação, não tem como haver interação entre aluno e professor ! Eu sou professora de jovens com inúmeras síndromes e deficiências, e a unidade escolar sempre buscou incluí-los e eles são recebidos em colos acolhedores,mesmo sabendo que politicamente estamos em um AIE (aparelho ideológico do estado, segundo Gramsci), mas não podemos ser absorvidos em tentar fazer mudança,quer no olhar e na ação. As mentes e suas multiplicações, de gerações a gerações, precisam aumentar, sem que para isso necessitemos do sussurro organizado dos surdos,onde suas mãos se estendam para o alto e aí a revolução dar-se-ia, com surdos, mudos, cegos, autistas, e tantos outros.
    A banalização do deixa pra lá, as coisas são como são,não pode crescer e se tornar "natural', portanto sigamos juntos e fortalecidos de que o Estatuto terá que ter a cara do Brasil, saem que cheio de jeitinhos e retalhos,não é colcha,mas fruto de lutas! Grata Jorge Márcio

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