Imagem – uma série de fotografias que tirei há muitos anos, em 1989, no
Rio de Janeiro, com imagens de passeatas que foram feitas durante a campanha
eleitoral de Lula. Um mosaico de recordações. Há um grupo de crianças, em preto
e branco, chamadas de “lulinhas”, e que se reúnem com um grupo coeso. Há uma
foto tirada do alto do Sindicato dos Bancários que mostra a multidão que se
aglomerava na Avenida Presidente Vargas. Há uma foto colorida, para mim
emblemática, pois é um grupo de mães com carrinhos de bebês que participam
ativamente, com suas flores ou bandeiras, sem nenhuma forma de sensação de
ameaça pela sua exposição e das crianças, no meio da Avenida Rio Branco, bem
próximo de onde recentemente ocorrem os conflitos em frente da Alerj e do
Teatro Municipal. Foram homens, mulheres, jovens sonhadores, idosos ativistas e
principalmente, milhares de crianças... Porque será que agora não mais estão
por lá? Essa multidão, aparentemente, “pacífica”
foi substituída por quem e quais grupos sociais ou políticos? Éramos mais
amorosos, mais politizados ou menos violentos?
“Oh!... Minha irmã Violência, minha lassidão...
Oh! Tu juventude sempre agarrada ao livro
Há que fazer amor como quem vai à escola,
E, depois vir para a Rua,
Há que fazer amor “como quem comete um crime...” (Léo Ferré, 1967/68).
Éramos, somos e seremos sempre DIFERENTES.
Reencontro através dessas imagens, pois estava lá totalmente implicado
com os desejos dessas massas, com um tempo que se ensaiavam exercícios micro de
mudanças macro políticas. Queríamos eleições, candidatos com partidos
definidos, propostas e pautas para uma futura governamentabilidade nacional DEMOCRÁTICA. E
as bandeiras eram agitadas sem temor ou terror. Éramos constituintes.
Em 23 de setembro de 1987 participei de uma mesa redonda promovida pelo
Núcleo Psicanálise e Análise Institucional, para o lançamento de sua clínica,
com o título: O AMOR EM TEMPOS DE CÓLERA. Nela foi que apresentei um texto que
recentemente encontrei guardado. Em papel datilografado, por uma velha máquina
de escrever, amarelado e esmaecido pelo tempo. Passaram-se 25 anos.
O texto teve a contribuição e participação em sua leitura pública de
uma grande amiga: Lília Lobo. E nós nos apelidávamos de ‘dupla sessenta e nove’,
uma alusão às nossas implicações com o ano de 1968. O mesmo que está no cartaz que utilizei no meu texto anterior.
Apresento, então, como reflexão, alguns trechos que completam minhas lembranças
suscitadas pelas fotos embaralhadas pelo tempo e pela História. E a poesia que
cito no início deste texto também já foi lida em público.
Nesse debate, além de
nossa dupla afetiva, estavam no Espaço Cultural Sérgio Porto, dois importantes
representantes da luta contra a ditadura: Fernando Gabeira e Herbert Daniel.
Com eles compartilhamos nossos desejos instituintes. E dissemos: “O crime (alusão ao texto de Ferré) que nos
últimos tempos vive associado às paixões, consideradas tão violentas e
arrasadoras, virou assunto de especialistas, leis, normas e prescrições...”.
Ali já se discutiam as marginalizações
que se aplicavam às diferenças e aos diferentes. Estávamos em um ano
pré-Constituição.
Dizíamos: “... Estamos em um
momento em que os arautos da Salvação (já existiam os fundamentalistas e os
radicais de direita) da República Eldorádica nos avisam da chegada espetacular
de Tempos de Constituinte, onde os prazeres e as alegrias, para felicidade geral e a Segurança Nacional
(construíam-se as bases dos projetos de lei que hoje o Pastor e sua gang tentam
sorrateiramente aprovar para “curar psicologicamente homossexuais”). Serão
catalogados e as novas Condutas (morais) elaboradas. Enfim seremos SALVOS...”.
Ontem, 18 de junho de 2013, mais um dia de Orgulho (Autista), após todos os protestos generalizados, aproveitando-se da “cortina
de fumaça” desse calor e onda das massas, o Pastor conseguiu aprovar o absurdo
e aético projeto de lei que permite às pessoas ditas “homossexuais” serem
tratadas, e salvas de sua corrupção carnal antirreligiosa, por psicólogos. Anunciávamos,
nesse debate histórico, o Futuro?
Não, apenas já dizíamos: “... o
que vemos e assistimos são seres humanos e sua terra em transe e em
transição... vivemos ainda a experiência da Miséria e a experiência da
Impotência, somos assaltados pelas Dúvidas e pelas Dívidas... E, por isso
perguntamos: - o que poderemos esperar de um Povo assim massacrado?”.
Como tentativa de ampliar a visão micropolítica que já partilhávamos no
Núcleo, com muitas intensidades e multiplicidades, convocávamos às pessoas, aos
que lá estavam, para saírem de suas paralisias, de seus enclausuramentos, de
seus isolamentos narcísicos, e principalmente do Medo. Já dizíamos da
importância de ações que nos incomodassem e nos levantassem de nossos conformismos
aburguesados.
Desejamos, nestes tempos coléricos, como psicólogos e psicanalistas que
não se diziam neutros ou neutralizados, a criação de dispositivos analisadores,
históricos ou não, que desvelassem os ocultamentos das formas de amar e amor
homoeróticos. E denunciar as violências silenciosas e silenciadoras de quem
ainda não recebera a denominação de homofóbicos.
Éramos profissionais que
buscavam a Análise Institucional, como um movimento instituinte, para quebrar o distanciamento das realidades
para além dos divãs. Muitos e muitas que acreditavam na necessidade de propor
novas formas de amor e de amar como antídoto para os preconceitos e para despolitizações
do viver, inclusive dos modelos psicanalíticos daquela época histórica.
Pudemos ter a honra de ouvir um ex-guerrilheiro, Herbert Daniel, nos
afirmar que houve, também, a repressão ao amor pelo igual, como quaisquer das
sexualidades “diferentes”, dentro das esquerdas brasileiras. E, com sua lucidez
e vivência, nos alertar para o quanto reproduzimos os modelos de moralidade do
Século XVII ou XVIII, apegados a estigmas e preconceitos religiosos, políticos
ou sociais.
Já dialogávamos sobre a necessidade de provocar incêndios. Não os que
devastavam, à época, quase metade do estado de Rondônia. Não desejamos, nesse
tempo, e, espero ainda hoje a aridez dos desertos e a devastação. Creio que,
hoje, essas massas incendiadas e incendiárias podem estar apenas reproduzindo o
seu maior símbolo: o Fogo.
Essas multidões nas ruas, esses protestos, essas manifestações, pela
ótica de Canetti, podem nos ensinar um pouco sobre o poder das massas. Assim
como o fogo se propagam, contagiam, como diz a repórter da TV: “até os
sexagenários...”. Elas ainda são insaciáveis. Não param e não se extinguem, com
os recuos políticos. Mesmo diante de suas forças repressoras das balas de
borracha, bombas ou polícias. Não adiantarão os brucutus com jato de água fria.
Não apagam. Nem serão apagadas da História.
Portanto, caros senhores instituídos nos Poderes, ora podres, ora
prostituídos e corrompidos, é hora de re-conhecerem um pouco das visões dos movimentos
institucionalistas. Hora urgente de buscar respeitar uma micropolítica em ação,
que se traduz nessas revoltas. Hora também de uma micropolítica que resgate as
múltiplas formas de amar e ser amado.
No Amor em Tempos de Cólera coletiva, como dissemos: “... estamos (e agora revivo) em plena
RÉ-VOLTA do mito pestífero (citação ao livro A Peste, de Albert Camus, e alusão
ao advento da AIDS nesses Anos 80), dentro de nosso país multifacetado e de
tensas multiplicidades...”. Tivemos o temor de que: “... nosso caldo gelatinoso (as massas) que ameaça endurecer, em uma
transição sob o signo da insegurança nacional, assistirmos uma transformação e
transfiguração dos agredidos em agressores, dos humilhados em invasores
humilhantes, dos injustiçados em linchadores justiceiros...”.
Portanto, prezados midiatizadores e formadores de opinião, principalmente
sob a ótica da Globo/Veja, assim como governantes, à moda de Alckmin ou Cabral,
não quero ter de repetir o aviso. São massas, são famélicas de alguma forma de
poder, são múltiplas e heterogêneas (já existem cartazes defendendo a perda da
maioridade penal). Podem se tornar até destrutivas, mas não se tornam na
totalidade queimadas, não são poluentes e tem fuligem.
Há quem se aproveite da ocasião e, incitados por quem assim o deseja,
que se ataquem as bancas de jornal, os microfones disfarçados, as câmeras e os
carros de reportagem, assim como as portas de ferro dos espaços públicos que
representam alguma forma de Poder instituído. Mas observem que estas fúrias são
localizadas, pontuais e isoladas, como algumas formas de incêndios
intencionalmente provocados.
Porém como o fogo deixam cicatrizes indeléveis. Há, porém, como
debatemos calorosamente naquele tempo, a possibilidade de as “curar” com muito
Amor. Dissemos: “-dentro desta perspectiva
futurística, podemos acreditar que não haverá a tão difundida mudança de
comportamento amoroso, o nascimento de uma ‘Nova Sociedade dos Tempos de Cólera’
(coletiva ou individual), pois o que está em foco é uma reafirmação das normas
e formas aburguesadas e higienizadas de Amar, e convictos pelo Pânico (uma arma
sutil e subliminar que as imagens desse fogo das massas nos produzem) passamos
a dizer SIM...”
Passamos, como querem os tempos pastorais, higiênicos, eugênicos e
biopolíticos, a dizer sim, passivamente, tempos depois do fogo cessado, à “monotonia das parcerias fechadas em si
mesmas, aos pares hiper solitários ou ao extremado celibatarismo itinerante, pensando
serem estas as únicas garantias contra a inevitável Morte, muito embora se
saiba que estamos há muitos séculos ‘matando’ os amores que não podem ou devem
dizer seus nomes”.
Os amores proibidos podem também deixar cicatrizes com o fogo que se
produz com massas do ódio e da estigmatização. Estamos na Sociedade do
Espetáculo. Os amores outrora negados começam a chocar ou serem chocados dentro
das diferentes mídias. A sua visibilidade passa de incômoda a naturalizada. Não
são mais violentas para nossos olhos ou mentes conservadoras?
Em imagens que estão sendo enviadas, a pedido da Rede Globo, podemos
ver sempre o lado midiatizado dessas massas. São usadas as imagens que tratam
estes jovens como vândalos. As cenas de violência sobre os manifestantes não
estão por lá. Uma das mais interessantes é um protesto realizado dentro de um
shopping, em cidade do interior paulista. Lá estão milhares de jovens gritando
e cantando o Hino Nacional e agitando a nossa bandeira.
Não seria estas imagens, também, a denúncia dos nossos novos modos de
subjetivação conservadora ou nacionalista? Que revoluções estão se anunciando?
“Vem para a rua que é a maior
arquibancada do Brasil”. É um dos cartazes escritos à mão e que substituem
as antigas bandeiras ou faixas partidárias. Aparece novamente o verde e o
amarelo. Nos rostos, nas caras ditas pintadas, em bandeirolas... Porém os
estádios e as televisões ainda fascinam a outras multidões, grupos, indivíduos,
outras massas.
Houve apenas uma fotografia difundida pelas redes sociais que eu
esperava causar mais impacto nos corações que nas mentes. Era um casal de jovens,
de dois seres/corpos envolvidos sobre o asfalto, amorosamente, em meio a toda a
tropa de choque e bombas de gás lacrimogêneo. Não usavam nenhum vinagre. A sua
mistura bombástica era feita de carne humana, sexo, amor e outras violências,
como as que Ferré incita aos jovens.
Volto, então, ao texto que li no passado, junto a Gabeira, Daniel e a
amiga Lobo: “Para nós o Amar implica
in-tensa-idade, como dizem aos jovens que se considera um adulto aquele que se
conforma em VIVER MENOS para não ter que MORRER MUITO. Entretanto, como nos diz
Edgard Morin, ‘o segredo da juventude é este: VIVER SIGNIFICA ARRISCAR-SE A
MORRER, E A FÚRIA DE VIVER SIGNIFICA VIVER A DIFICULDADE...”.
Proclamamos um dia, na busca de OUTRA CLÍNICA, que busca a
transposição, analítica e psicanalítica, da CURA DO OUTRO PELO OURO, pela falsa
pureza política ou religiosa, como querem estes pastores, deputados e clérigos,
muito menos sua produção de uma subjetividade ou grupalidade assujeitada ou
assexuada.
Este “... Ouro que integra e
entrega o sujeito à Besta Capitalística e Apocalíptica... Para passar para a
PRO-CURA DO OURO DO OUTRO, suas preciosidades e amorosidades, assim como seus
defeitos e ranhuras... e, beijando na boca o tesouro que cada um esconde, para
deixar vazar mútuas ternuras, cóleras apaixonadas, tênues afetos esquecidos,
pequenas diferenças insuspeitas...”.
E, que possamos juntos ou
isoladamente, invertendo o temor de sermos tocados pelo Outro, fazer deslizar
forças instituintes, como as atuais massas e seu fogo cívico, para o interior
das amarras instituídas.
Sejamos agentes e agenciadores de novas singularidades e novas
suavidades amorosas, pois como diz Guattari: “Todos os devires singulares, todas as maneiras de existir de modo
autêntico chocam-se contra o muro da subjetividade capitalística”. As balas
de borracha, já o disse, são as “mesmas” em todas as manifestações de
populações insurgentes em todo o mundo do hipercapitalismo.
As fotos que fiz no passado traziam sempre a minha procura dessa outra
cartografia para os movimentos de protesto.
Espero que um dia aquelas crianças que fomos, para além dos jovens
adultos insatisfeitos ou indignados que estamos sendo, também possam existir no
meio dessa multidão, dessas massas.
Copyright/left jorgemarciopereiradeandrade 2013/2014, atualizado em 2023, ad infinitum - todos direitos reservados (favor citar o
autor e as fontes em republicações livres pela Internet e outros meios de
comunicação de MASSA - TODOS DIREITOS RESERVADOS 2025...)
Citações no texto –
LÉO FERRE – Seleção e tradução de poemas, canções e da carta inédita,
Ulmeiro Livraria, Lisboa, Portugal, 1984.
MICROPOLÍTICA:
CARTOGRAFIAS DO DESEJO – Felix Guattari & Suely Rolnik, Editora Vozes,
Petrópolis, RJ, 2005 (7ª edição) – para acesso parcial ver o link - https://pt.scribd.com/doc/80018300/Guattari-e-Rolnik-Micropolitica-Citacoes-Trechos-pt-br
NOTÍCIA sugerida para
leitura crítica e revolucionária - Direitos Humanos aprova projeto que permite
tratamento da homossexualidade https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/445349-DIREITOS-HUMANOS-APROVA-PROJETO-QUE-PERMITE-TRATAMENTO-DA-HOMOSSEXUALIDADE.html
LEIA TAMBÉM NO BLOG-
A PRAÇA É DO POVO? AS
RUAS SÃO DOS AUTOMÓVEIS E DOS ÔNIBUS? E OS DIREITOS HUMANOS SÃO DE QUEM? - https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/06/a-praca-e-do-povo-as-ruas-sao-dos.html
A MÁQUINA DA EMPATIA –
INCLUINDO A REINVENÇÃO DO OUTRO https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/12/maquina-da-empatia-incluindo-reinvencao.html
A ILHA DO FELIZ SEM ANO
E O SEU INTRUSO, E, NÓS TAMBÉM (apenas um re-conto) https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/05/a-ilha-de-feliz-sem-ano-e-seu-intruso-e.html
A CORÉIA DO FANATISMO
POLITICO E O FANATISMO RELIGIOSO DO PASTOR: estamos no Século XXI?
ORGULHOS MÚLTIPLOS –
NO COMBATE A TODOS OS PRECONCEITOS https://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/06/orgulhos-multiplos-no-combate-todos-os.html
ADEUS ÀS ARMAS: SEM TIROS NO FUTURO OU CEM TIROS ??
ADEUS ÀS ARMAS: SEM TIROS NO FUTURO OU CEM TIROS ??
Fuerte, real, contundente!!!
ResponderExcluirESTIMADA PILAR
ExcluirEs muy importante y grandioso el movimiento de las personas, como ciudadanos en nuestro Brasil, pero es necessario la misma fuerza y contundencia en toda America Latina... pero con ternura y sin perder la jamás... Gracias y un dulceyintenso abrazo desde el Brasil en microrevoluciones actuales...
jorge márcio
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"Portanto, caros senhores instituídos nos Poderes, ora podres, ora prostituídos e corrompidos, é hora de re-conhecerem um pouco das visões dos movimentos institucionalistas. Hora urgente de buscar respeitar uma micropolítica em ação, que se traduz nessas revoltas. Hora também de uma micropolítica que resgate as múltiplas de amar e ser amado." JM|DefNet
ResponderExcluirSente-se, inspire, expire, suspire, continue respirando e se necessário for dê uma pausa, mas continue lendo e chegue na bibliografia indicada, você irá se nutrir !!!
Caro/cara
ExcluirAgradeço a citação pois falta uma palavra importante no texto HORA TAMBÉM DE UMA MICROPOLÍTICA QUE RESGATE AS MÚLTIPLAS FORMAS DE AMAR E SER AMADO... como diz Pessoa afirmando que qualquer maneira de amar vale a pena, qualquer maneira de amor nos nutrirá... e as microrevoluções molares cotidianas poderão nos ajudar a combater nossas microfascistações e engessamentos afetivos ou políticos... UM DOCEABRAÇOMOLECULAREDINÂMICO
Dulce Santos
ResponderExcluirImpactante e forte o texto! Como era bom esse tempo em que mães com seus bebês em carrinhos, não temiam ir às ruas e no qual, casais podiam fazer amor no asfalto. Tempos que, ao que parece, não serão recuperados. Gostei de tudo, mas o que mais calou, foi ler isso, e constatar a verdade: "assistirmos uma transformação e transfiguração dos agredidos em agressores, dos humilhados em invasores humilhantes, dos injustiçados em linchadores justiceiros...”. E triste e lamentável... O que me veio à cabeça foi a musiquinha da Globo: HOJE É UM NOVO DIA, DE UM NOVO TEMPO QUE COMEÇOU... Um dulceabraço!
Registros que nos impulsiona, motiva e aquece muitas dores. Falo das presenças e não do que poderia ter sido, muita coisa importante aconteceu. Muita desigualdade permeia nosso caminho, mas quem se afeta , necessita continuar em pleníssima coragem afetuosa!
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