tag:blogger.com,1999:blog-4829199800081886672.post4899318236508697575..comments2023-10-31T13:12:43.604-03:00Comments on InfoAtivo.DefNet: ENVELHE=SER ou TORNAR-SE, + 1, VELHO?Jorge Márciohttp://www.blogger.com/profile/03009036741272957680noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4829199800081886672.post-75980650936740223182016-04-30T01:12:01.254-03:002016-04-30T01:12:01.254-03:00Só um comentário poema. Pois te afianço. Choravam ...Só um comentário poema. Pois te afianço. Choravam todos mergulhados <br />nas palavras, nos cenários. Nas próprias histórias não contadas. Permanentemente lindo, comunicável.Ao mestre, Gracias.ValériaLilith 53https://www.blogger.com/profile/15931704081274071757noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4829199800081886672.post-10998888142352108932014-04-29T23:45:16.898-03:002014-04-29T23:45:16.898-03:00VIDAFLOR
por Albea Regina
Envelhe-ser,
Envelhecer?...VIDAFLOR<br />por Albea Regina<br />Envelhe-ser,<br />Envelhecer???<br />Ainda que ambos pudessem ser flexionados <br />Ainda que envelhecer fosse algo do tempo dos errantes e dos navegantes<br />Porque se preocupar tanto com a Dona Morte?<br />Ela não é pomposa como acredita<br />Não escarnece, nem é intrépida<br />Ela é apenas uma senhora de cada história<br />E enquanto permanece fica perplexa<br />Quando a resistência violenta o gosto de sua aproximação<br />As vezes é chegada a hora de ir embora<br />Na utopia da eternidade<br />Numa historicidade que afugente o medo<br />Os turbilhões mentais gritem <br />Viver é a glória da existência<br />Não é possível querer SER e envelhe-ser simplesmente????<br />Além do benquerer<br />Ou do malquerer?<br />O que bendizer?<br />Pra que maldizer?<br />Viver em êxtase, sendo apenas SER.<br />Sem pensar em ponto final, em partidas ou chegadas<br />Apenas manter-se vivo, liberto, sem ser idiota<br />Com um gosto salífero ou adocicado, <br />Sem ser insalubre...<br />Viver com a intensidade de amar a si e aos outros<br />Sem esmaecer<br />Redescobrir o gosto do falar e calar<br />Perpetuar o saber e o rever<br />Onde os conceitos e valores místicos e míticos<br />Tenham ardor em momentos de a dor chegar<br />A quentura da vida não tem finitude<br />Tem espaços abertos que se vão<br />Voos ousados de pensadores <br />Os dissabores sejam apenas capazes de nos revelar passagens<br />Onde o gosto do sal, salive as lágrimas <br />O choro acalme os espíritos<br />A presença do acaso seja preservada... <br />Querer envelhecer com o gozo de tomar o suco açucarado<br />Lembrando conscientemente de que há homens caídos no canavial<br />Crianças exploradas em sua meninice<br />Jovens exaltados pelo tráfico e pala ausência do poder público<br />Envelhe-ser com suor no rosto<br />Com o espaço do espelho que nos mostre a face e o que carregamos por trás dela<br />Cheiro de famílias encharcadas pelo fardo das obrigações <br />Pela economia espoliada, exploradora, massacradora e vil<br />Mas felizes pela partilha das esperanças...<br />O peso da idade não arrebata os sonhos<br />Não dizima vontades<br />Não mediocriza o SER, ainda que envelhecendo<br />O gerúndio é processo que reina<br />Sem reis e rainhas, com seres humanos<br />Letais, fatais, finitos em sua incompletude<br />Portanto fecundos nos serrados, nos gelados, nas cidades...<br />A cada estação uma maré, mudando as ondas dos oceanos<br />E os navegantes são levados pelo mar adentro<br />O pólen resiste e persiste, com a profundidade<br />De renascer em outros tempos, por outros ventos<br />Em flores, em jardins, em vida...<br />Mesquita, 29 de abril de 2014.<br /><br />Albea Souzahttps://www.blogger.com/profile/02453994468771150498noreply@blogger.com