terça-feira, 1 de novembro de 2011

O MARTELO NAS BRUXAS - COMO "QUEIMAR", HOJE, AS DIFERENÇAS FEMININAS?

Imagem Publicada - uma gravura de tempos medievais onde, em primeiro plano, duas mulheres são mantidas em fogueiras, sendo alimentadas por um homem, vestido em azul e vermelho conforme vestimentas de autoridades, com outro homem em azul lhe auxiliando alimentar o fogo que queima estas ''bruxas''. Ao alto está representado um dragão com tetas que sufoca uma das mulheres condenadas a arder em chamas. Há outras figuras à distância e por um pórtico vê-se uma outra fogueira onde devem estar sendo eliminadas outras feiticeiras. Bem lá no fundo estão os magistrados, os fidalgos e os inquisidores, que mesmo não totalmente representados nessa gravura compõem o cenário para este genocídio feminino, por mais de 03 séculos.

"Se deseja saber se a acusada possui o poder maléfico de preservar o silêncio, que repare se ela é capaz de soltar lágrimas ao ficar em sua presença, ou quando estiver sendo torturada. Pois aprendemos tanto pelas palavras de velhos sábios quanto pela própria experiência que este é sinal inequívoco: verifica-se que mesmo quando a acusada é premida e exortada por conjurações solenes a derramar lágrimas, se for de fato uma bruxa não vai chorar..." (Malleus Maleficarum - Questão XV - Do prosseguimento da Tortura, e dos Meios e Sinais pelos quais um Juiz é capaz de identificar uma Bruxa... pág. 434)

Ontem estavam voando em vassouras, fálicas e poderosas, espalhando feitiços. Por isso sendo amaldiçoadas. Por isso muitas foram queimadas em praça pública. Hoje quem são e quais são seus encantos, filtros do amor ou ameaças que justificam sua condenação? São apenas as novas Liliths e outras que ainda são chamadas de bruxas, principalmente quando passam a ocupar espaços antes de total domínio masculino.

Ontem, quando nos perguntaram: travessuras ou guloseimas, pensamos nelas? No passado eram apenas as suas ''transgressões'' que contavam, preconceituosamente, para seu extermínio. A elas se destinavam as mais sutis formas de extração de todos os males de seu corpo feminino.

Por essa história é que 31 de Outubro é o All Hallows' Eve? E o que a Eva está fazendo nesse meio? Este novo nome de um "encontro secreto'' das Evas é que resultou na sua repressão? ou foi apenas uma tentativa da supressão de uma festa pagã antes de um feriado considerado ''cristão''? Eis o que encontrei ao procurar responder: por que 31 de outubro foi escolhido para comemorar o 'dia das Bruxas'? 

Uma das explicações históricas é a tentativa da Igreja Católica de erradicar o "Samhain", como a instituição de restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Mas, a meu ver, ao ser traduzido no Hallowen tornou-se apenas uma "festa", com abóboras que não assustam, principalmente as crianças em suas fantasias de terror. O verdadeiro horror foi edulcorado, adocicado, tornou-se um simulacro. E ainda dizemos: não acreditamos nas bruxas, mas que ''las hay, hay.''

Enquanto brincamos com vassouras de plástico e chapéus de magos, podemos nos "esquecer" das mais de 100 mil mulheres que, submetidas à tortura e à os ''autos de fé'' da Inquisição, foram queimadas para o exorcismo de seu desejo ora do conhecimento, privilégio do clero, ora por introduzirem brechas nos tabus sexuais como em o "Nome da Rosa". Ensinamos a magia de transformação das perigosas feiticeiras medievais em modernas babás: "Nanny Macphee".

Precisamos buscar outras fontes e respostas para as bruxas e as feiticeiras do passado? como estímulo para refrescar algumas memórias é preciso lembrar "o mais importante livro jamais escrito sobre o feminino" (conforme sua contracapa). O livro é o Malleus Malleus Maleficarum, ou melhor o "Martelo das Feiticeiras".

Também é conhecido com o "Martelo das Bruxas", daí trazê-lo para este texto e as indagações sobre as ''nossas bruxas que andam soltas por aí"... E também sabermos diferenciar as bruxas das feiticeiras, as segundas devem ter mais proximidade com a beleza e o seu enfeitiçamento para os homens...

Ele foi escrito em 1484, que lhe dá uma antecedência de 04 séculos ao Orwell com 1984 e o controle dos corpos desviantes. Ele, nasce na chamada alta Idade Média, como um manual escrito pelos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger. 

Tenho o meu exemplar desde 1990, e, à época, já estava na 7ª Edição pela Rosa dos Ventos, com um brilhante texto de apresentação histórica de Rose Marie Muraro, que se complementa pelo prefácio de Dr. Carlos Byington, que o ilustra com sua leitura simbólica e de fundamentação junguiana.

Considero este "manual" um aprendizado crítico sobre as manobras políticas e biopolíticas que já estavam em germinação no século XV. Basta lembrar que nosso ''descobrimento e/ou descoberta'' por Portugal vem a ocorrer apenas 06 anos após seu lançamento para toda a Europa cristã. 

Com ele se fundamentaram as idéias pré-cartesianas assim como os primeiros passos de uma tentativa de controle pelo Estado Teocrático de corpos a serem docilizados e domesticados: os corpos femininos, plenos da sexualidade, assim como dos perigosos úteros, a maior potência invejada pelos homens. Naquele tempo e ainda hoje.

Elas, as feiticeiras, possuiam e possuem uma potência que ainda continuará sendo, por mais que avancemos cientificamente, motivo da chamada ''inveja do útero". Ainda são consideradas capazes de heresias e blasfêmias, ou melhor ''blas-fêmeas", pois sua perseguição foi mais um ato eclesiástico de imputar às mulheres, geralmente as mais ousadas ou as mais ''defeituosas'', com suas deficiências físicas ou mesmo o crime da ''feiúra''. 

Mudamos as fogueiras e os métodos de violentação do corpo feminino, mas suas exclusões permanecem ativas, desde o Papa Gregório IX, que condenou seus ''sabbats", em 1233.

O corpo feminino, assim como a subjetividade produzida sutilmente, ainda é mantida no campo da repressão. Seja o Estado hipercapitalista ou a Nova Igreja, ou mesmo os fundamentalistas, continuam caçando bruxas em seus interiores. Mesmo quando tornado um objeto de exploração ou apelo sexual. Os novos-velhos inquisidores procuram em outros orifícios de seu corpo a presença do Mal ou do Demônio. Sejam Rosas, Salomés, de Salem, de Eastwick ou apenas submissas.

Em tempos de mulheres incluídas nas massas de revolução, há as que sofreram violências no Cairo ou ainda sofrem na Síria. Mas seu papel e gênero continua sendo submetido à visão ''familiar''. Devem abandonar as vassouras que voam na imaginação. Retroceder ao modelo meramente reprodutivo e sem direitos sobre o próprio corpo, eis a norma em atualização.

Não há apenas o reforço de seu papel no ''planejamento familiar", como foi abordado em recente Congresso Nacional promovido pela Igreja. O seu corpo, ora violentado, ora sacralizado, é ainda, apesar de avanços como a Lei Maria da Penha, um campo das diferenças que transgridem algumas normas ou leis. 

Não bastou, nem basta, domesticá-lo. É e era necessário ''purificá-lo'' e dele extrair os direitos, principalmente os sexuais e reprodutivos. Para tal lembremos as questões bioéticas ligadas às antecipações de parto por fetos anencefálicos e as moralizações sobre o aborto. 

Penso que as raízes preconceituosas do Malleus Maleficarum ainda persistem nos discursos moralistas ou conservadores. Em seu Capítulo XIII as orientações dos inquisidores sobre: "De que modo as parteiras cometem o mais hórrido dos crimes. O de matar e oferecer aos demônios crianças de forma execrável", há tantos séculos, ainda as condena como criminosas quando decidem abortar.

O que vivemos hoje é a substituição biomédica das parteiras, mulheres sempre meio bruxas do passado. Em pesquisa sobre os novos padrões para o nascer e o parto no Brasil, publicada pela USP, fica claro que, as mulheres, na atualidade brasileira, se não são cortadas por cima (cesarianas) ainda são cortadas por baixo (episiotomia). Os argumentos, agora re-encarnados sobre seu corpo, são de demanda estética(das próprias mulheres) ou de programação do parto, principalmente para fins privados. 

Mas há também a idéia de que o parto natural e vaginal provoca flacidez dos músculos, e compromete a vida sexual das mulheres. Elas precisam permanecer hipererotizadas. E a mortalidade materno-infantil continua sendo estatística, os traumas de parto naturalizados, os abortamentos clandestinos a norma, tornando a humanização do nascimento e do parto uma urgência e um direito humano imprescindível.

A releitura do Malleus Maleficarum, diante das mudanças que os úteros femininos nos impõem, é e deve ser compartilhada com as neo-bruxas que não podem mais ser queimadas vivas. Não nos esqueçamos das que arderam no passado. Precisamos hoje, refletindo sobre e para o futuro, re-conhecer seus direitos sexuais e reprodutivos. Há uma inserção do feminino em cada mínimo espaço da nossa Gaia. 

O Planeta Terra, que é feminino no nome, precisa de um resgate do prazer, da solidariedade, e de um re-encantamento com o corpo e o devir-mulher. Sem a paranóia e o temor dos inquisidores das Idade Média ou Mídia. Com elas podemos, suavemente, experimentar as revoluções moleculares e a criação de novas cartografias, novos vôos do imaginário, novas poesias, novas e doces amorosidades...

Não acreditamos nas bruxas, mas que elas re-existem, todos e todas, já sabemos...

Em vésperas de Finados não poderia deixar de pensar em mais uma Carta (missiva) para a Dona Morte, mas acho que ainda terei algum tempo para escrevê-la, afinal ela também é uma mulher, muitas vezes bruxa, quase sempre uma feiticeira irresistível... Outro dia, ou noite insone e de lua cheia lhe escrevo.

copyright jorgemarciopereiradeandrade 2011-2012 (favor citar o autor e as fontes em republicações livres pela Internet, ou em outros meios de comunicação de massa, todos direitos reservados ad infinitum, para além de todas as Pandemias)

Sites para consulta e consultados sobre o texto:
Dia das bruxas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas

- Malleus Maleficarum (o Martelo das Bruxas )
http://pt.wikipedia.org/wiki/Malleus_Maleficarum

Bruxa https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxa

"O status moral do embrião está acima da vida da mulher?” (Dr. Cláudio Lorenzo)
http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/10/31/campanhas-antidrogas-mentem/

Brasília: Congresso Nacional de Planejamento Familiar https://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=533880

PESQUISA NASCER NO BRASIL: Inquérito Nacional sobre o Parto e o Nascimento - www.ensp.fiocruz.br/nascernobrasil

Livro analisa resultados da enquete “Sexualidade, reprodução e desigualdades de gênero”

https://correiodobrasil.com.br/livro-analisa-resultados-da-enquete-%E2%80%9Csexualidade-reproducao-e-desigualdades-de-genero%E2%80%9D/321340/

Filmes Indicados:
O NOME DA ROSA - livro e filme (1986) - Jean Jacques Annaud - https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nome_da_Rosa http://www.adorocinema.com/filmes/nome-da-rosa/

AS BRUXAS DE SALEM - (2003) - Joseph Sargent -
https://www.adorocinema.com/filmes/bruxas-de-salem-2003/

AS BRUXAS DE EASTWICK (1987) - http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Bruxas_de_Eastwick

Nanny MacPhee (2005) - http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanny_McPhee

LEIA TAMBÉM NO BLOG:

AS BRUXAS RE- EXISTEM? Como manter ou demolir um preconceito - https://infoativodefnet.blogspot.com/2013/11/as-bruxas-re-existem-como-manter-ou.html

12 comentários:

  1. Jorge, esse foi o melhor texto sobre Halloween que li ultimamente!

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  2. Jorge, como sempre os seus textos são brilhantes.
    Este então em que os brasileiros agora deram de comemorar, sem nem ter a menor idéia, mas simplesmente para seguir como sempre uma onda americana ( que tambem não sabem a origem), mas, enfim os seus texto têm sido muito elucidativos e absorvidos por mim.
    Um grande abraço
    Roseli Bianco

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  3. Jorge, textos pautados na história e na reflexão profunda das ações humanas e da (in) consequente reação que temos diante de aberrações e violências... Gosto da ideia de nós, mulheres, entendermos a mística do mistério e do encanto , da feminilidade e, até dessa cultura que nos junta como mulheres e "bruxinhas", sem muito pensar no cerne da "maldade da inquisição"... Mas seu texto merece aplausos, porque nos leva ao divã social, numa psicanálise educativa e evolutiva! Abraços doutor!

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  4. Jorge, textos pautados na história e na reflexão profunda das ações humanas e da (in) consequente reação que temos diante de aberrações e violências... Gosto da ideia de nós, mulheres, entendermos a mística do mistério e do encanto , da feminilidade e, até dessa cultura que nos junta como mulheres e "bruxinhas", sem muito pensar no cerne da "maldade da inquisição"... Mas seu texto merece aplausos, porque nos leva ao divã social, numa psicanálise educativa e evolutiva! Abraços doutor!

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  5. Marcio realmente seu raciocínio é diferenciado! Eu fiz uma pesquisa forte há alguns anos atrás sobre a inquisição e li muito sobre as bruxas e como foram algumas perseguições ao longo da história.
    Seu texto é uma reflexão maravilhosa e diria ímpar nos dias atuais. Ao ler, lembrei de um divã... pensamentos, devaneios do momento atual com os momentos da inquisição.
    Arrepiei!
    Parabéns pelo seu texto. anna

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  6. É um mestre de alma feminina! Iluminado! Um mago moderno; Sabe aqueles que protegiam as bruxinhas e lhes salvavam sempre que possível? Pois é! Jorge Marcio, reparem no seu olhar, a barba. Reencarnou. (me atrevo em dar a minha opinião, respeitando todos os credos. ) Um abraço professor! Vanderlene Paixão.

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    1. Querida Vanderlene
      obrigado pelo elogio à minha alma feminina, bem como à minha barba e aparência, hoje mais envelhecida do que a foto do blog ou das redes sociais, e mais próxima ainda da imagem estereotipada de um 'guru indiano'... Ainda temos muito o que aprender para atingir essa sabedoria, que está mais próxima das "almas e mentes" das mulheres do que das nossas mentes ainda machistas e narcisistas.... Continue comentando os meus textos e receba um doceabraço

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  7. Jorge SEU TEXTO MAIS ATUAL QUE NUNCA EM 2016!Apesar de imagem estereotipada, pouco importa a barba envelhecida, mas o espírito é sábio, jovem! Gosto da ideia de você como "mago, guru indiano!" Conheci um muito sábio e humilde! Sua texto é realmente, história que precisa ser recontada, trazida à memória! O que diz é ciência de alma feminina, anjo, bruxa inspirada na sabedoria milenar,espírito de "deusa!" OBRIGADA! Doceabraço!

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  8. Amanhã é dia das bruxas. Pensemos como ainda somos perseguidas, não pela Idade Média, mas pela Sociedade e Mídia! Continuam querendo mandar em nossos corpos, em nossa sexualidade, em nosso emPODERamento e em nossos voos de liberdade. Nos queimam, nossa imagem, nas redes sociais publicamente e não mais em fogueiras purificadoras em praça pública. No final, pouco mudou, pois a inveja do poder do útero q nos foi dado pela MÃE natureza e negado aos homens parece ainda incomodar os q têm o poder do falo, hj movido a pílulas azuis ou, como sempre foi, pelo afrodisíaco poder financeiro e político. E eles não nos perdoam q, mesmo não querendo ou não podendo, ser mães, não precisemos de artifícios para estarmos prontas para usufruir e proporcionar prazer! Isso nunca nos perdoarão, os patriarcas de tempos medievais nem o patriarcado dos tempos virtuais. Sempre seremos, por esse privilégio bendito, pra eles, malditas!

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  9. entrar em recontato com este texto e receber doceabraço neste momento é criar novas forças, é posicionar corpo que se reelaborar em uma dissertação de mestrado e que percorre, o contexto localizado no fazer do DefNet, de uma dança outra e dos estudos da deficiência pelo olhar crítico das feministas e da crítica à branquitude. Amigo, nem te conto ...

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  10. Jorge Marcio, já tinha lido seu texto, foi vem relê-lo, fiz novas investidas, internas e me refiz, enquanto mulher, numa necessária busca de valores.
    As bruxas sofreram mais do que torturas, na antiguidade, foram avultsdas em suas ações e emoções.
    Tinha esquecido essa coisa de um " choro" como sinal de culpa, sinalizando ser ou não bruxa.
    Cada coisa que mostra o quão injusta é cruel foi a Inquisição, diria, até, algo muito cruel e sórdido.
    Não dá apenas para pensar em execrar essa dor num divã...
    O analista verificará as feridas, visíveis, mas as profundas, vencidas n'alma jamais serão libertas.
    E as parteiras em seu atos de fazer nascer ou ajudar na entrega dos filhos ao mundo...
    Muita dominação simbólica e tenaz.
    Não são meriscdialismos entre o SER é o poder usufruir do seu querer. Não há respeito às mulheres, ao seu corpo, ao seu sexo, ao profundo saber que exercem numa sociedade humanas, perseguidora e cersseadora da liberdade
    Desse ser humano feminino.

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  11. Jorge Marcio, já tinha lido seu texto, foi vem relê-lo, fiz novas investidas, internas e me refiz, enquanto mulher, numa necessária busca de valores.
    As bruxas sofreram mais do que torturas, na antiguidade, foram avultsdas em suas ações e emoções.
    Tinha esquecido essa coisa de um " choro" como sinal de culpa, sinalizando ser ou não bruxa.
    Cada coisa que mostra o quão injusta é cruel foi a Inquisição, diria, até, algo muito cruel e sórdido.
    Não dá apenas para pensar em execrar essa dor num divã...
    O analista verificará as feridas, visíveis, mas as profundas, vencidas n'alma jamais serão libertas.
    E as parteiras em seu atos de fazer nascer ou ajudar na entrega dos filhos ao mundo...
    Muita dominação simbólica e tenaz.
    Não são meriscdialismos entre o SER é o poder usufruir do seu querer. Não há respeito às mulheres, ao seu corpo, ao seu sexo, ao profundo saber que exercem numa sociedade humanas, perseguidora e cersseadora da liberdade
    Desse ser humano feminino.

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